Como verticalizar a cadeia de produção de veículos elétricos no Brasil, incluindo a produção de baterias e outros componentes para minimizar a dependência de importações? O que é mais viável para o Brasil, a produção de veículos híbridos ou deve-se apostar nas frotas totalmente elétricas? Como integrar toda a cadeia de produção de veículos automotivos no País, hoje preparada para atender a produção de veículos à combustão? De que forma pode-se massificar a rede de carregamento de veículos elétricos? A indústria automobilística está disposta a investir juntamente com os produtores para aumentar a oferta de minerais estratégicos para a transição elétrica?

De que forma o Brasil poderá ampliar o percentual de participação das matrizes solar e eólica no parque produtor de energia nacional? Será possível produzir localmente as placas e outros itens necessários à energia solar? Qual é o grau de competitividade das energias solar e eólica em relação a outros tipos de geração? Como o Brasil pode tirar vantagem de sua condição de ter mais de 90% de sua matriz energética renovável?

O Brasil pode mesmo se tornar um importante produtor de elementos de terras raras? Como promover a verticalização na produção de terras raras fora da China? Há condições efetivas para que o País seja um supridor diferenciado de minerais estratégicos para a transição energética?

As respostas para essas perguntas e outras mais poderão ser obtidas no vídeo do workshop “Minerais da Transição – Energias Limpas, Mobilidade e Novas Tecnologias”, realizado por Brasil Mineral em São Paulo, no início de abril.

O evento foi dividido em três painéis. O painel sobre Veículos Elétricos foi moderado pelo CEO da Appian Capital Brazil, Paulo Castellari e teve como debatedores Marcello Von Schneider, Diretor Institucional da BYD no Brasil e João Irineu Medeiros, Vice-presidente de Assuntos Regulatórios da Stellantis para a América do Sul. No painel sobre Energias Limpas, especificamente energia eólica e solar, foi moderado por Tito Martins, consultor e ex-dirigente de empresas como Nexa Resources, Votorantim e Vale e teve a participação, como debatedores, de Walter Froes (CEO da CMU), João Guillaumon (Diretor Executivo de Estratégia e Inovação da Auren) e Pedro Henrique Vilela (Public Affairs da Vestas).

O terceiro e último painel, que abordou a questão da geopolítica e minerais para transição energética, teve como moderador o CEO da CBMM, Ricardo Lima e como debatedores Ramón Barua (CEO da Aclara Resources), Marcelo Carvalho (Diretor Executivo e Country Manager da Meteoric) e Fabiano Costa (CEO da AMG Brasil). Confira: