O presidente da CVP (Companhia Vale do Paramirim), geólogo João Cavalcanti, também conhecido como JC, informa que, após seis meses de trabalhos de exploração geológica de detalhe, na região do Vale do Paramirim, nos últimos 90 dias, “foi constatada e identificada uma extensão, do depósito Pedra de Ferro (que é explorado pela ENRC-BAMIN) para Norte, Sul e Leste com recursos estimados em mais de 150 milhões de toneladas de hematita e itabiritos com teores variando de 40% a 65% de Fe, que são favoráveis à obtenção de produtos comercializáveis”. A campanha foi realizada por uma equipe de geólogos e engenheiros de minas da CVP e da MaisMinas, com apoio da Geosol (sondagem) e da Fundação Gorceix (ensaios metalurgicos). Em função dos resultados, a CVP programa a realização de um programa de sondagem rotativa para os próximos meses, visando a cubagem das reservas, consideradas por JC (que foi responsável pela descoberta do depósito Pedra de Ferro) como de classe mundial.

“Destaco que a CVP é, no momento, o único player do setor mineral brasileiro que tem no seu Acervo técnico, na região do Vale do Paramirim, Sudoeste do Estado da Bahia, cortado pelas Ferrovias FCA e FIOL, três tipos de depósitos, nos distritos: 1- Superior Lake (CVRD, CSN, Tamisa, BAMIN e CVP); 2- Kiruna (Suécia e CVP – Distrito Norte); e 3- Algoma (Rússia, CVP, Distrito Oeste , borda oeste do Vale do Paramirim). Estima-se para esses distritos, recursos de minério de ferro superior a 500 milhões de toneladas com teores variando de 32% a 65 % de Fe”, diz João Cavalcanti.