Mina de salgema, em Maceió, pode colapsar
O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), mais conhecido como JHC, criou um Gabinete de Crise para acompanhar os últimos sismos que se intensificaram na região já desocupada, próximo ao antigo campo do CSA. Há o risco iminente de colapso na mina 18 da Braskem, no bairro do Mutange, na capital alagoana. Em reunião, o Gabinete de Crise debateu as ações adotadas e quais as medidas que serão executadas. O Gabinete é composto pelas secretarias de Saúde, Educação, Limpeza Urbana, Infraestrutura, Segurança Cidadã, Causa Animal, Desenvolvimento Sustentável, Habitação e Departamento de Transporte e Trânsito.
A Secretaria de Educação de Maceió disponibilizará escolas para o acolhimento de famílias. Os espaços serão comandados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Primeira Infância e Segurança Alimentar que vai disponibilizar alimentação, cestas básicas, kits de limpeza, kits de higiene pessoal, entre outros. Também serão disponibilizadas rações para cães e gatos, leitos em unidades de saúde, equipes de limpeza urbana, viaturas da Guarda Municipal e do Transporte e Trânsito. O funcionamento do Gabinete de Crise será permanente no sentido de monitorar a área afetada pela tragédia e tomar todas as providências para salvar vidas. Todos os dias, o Gabinete de Crise irá manter comunicação direta com a população e a imprensa de Maceió, publicando boletins atualizados sobre o assunto.
A Prefeitura comunicou, oficialmente, aos órgãos de controle e de segurança sobre o perigo do desastre. O ofício foi encaminhado à força-tarefa dos bairros afundados, composta por representantes do Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Estadual (MPAL), Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DPE), além dos comandos da Marinha do Brasil, Exército Brasileiro, Polícia Militar de Alagoas (PMAL), Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBMAL), Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), Equatorial Energia Alagoas e Algás. O Gabinete de Crise funcionará permanente no sentido de monitorar a área afetada pela tragédia e tomar todas as providências para salvar vidas.
A Defesa Civil de Maceió informa que os últimos sismos ocorridos aumentaram e houve um agravamento do quadro na região já desocupada. Estudos mostram que há risco iminente de colapso em uma das minas monitoradas. Por precaução e cuidado com as pessoas, a Defesa Civil reforçou, mais uma vez, a recomendação de que embarcações e a população evitem transitar na região até nova atualização do órgão.