A BHP assumiu oficialmente o controle da Oz Minerals, que foi removida da ASX, a Bolsa de Valores da Austrália. “Esta aquisição fortalece o portfólio da BHP em cobre e níquel e está alinhada com nossa estratégia de atender à crescente demanda por minerais essenciais necessários para veículos elétricos, turbinas eólicas e painéis solares para apoiar a transição energética”, disse o CEO da BHP, Mike Henry. Segundo ele, a aquisição permitirá que a BHP se concentre na operação segura e confiável dos ativos Olympic Dam, Prominent Hill e Carrapateena.

Os acionistas da OZ receberam US$ 28,25 por ação, marcando a implementação do esquema de acordo. O pagamento segue a aprovação dos US$ 9,63 bilhões pelo Tribunal Federal no início deste mês. A oferta revisada foi um aumento em relação à oferta original de US$ 8,4 bilhões feita em agosto de 2022.

No Brasil, a OZ Minerals possui o depósito mineral de ouro e cobre de óxido de ferro Santa Lúcia, a mina de ouro e cobre de Antas e a CentroGold, que tem um dos maiores projetos de ouro não desenvolvidos no Brasil. A aquisição dá à BHP acesso ao portfólio significativo da empresa de minerais voltados para o futuro – cobre e níquel – que são vitais para o impulso mundial por energia limpa.

Em seu último relatório trimestral, a OZ Minerals produziu 31.362 toneladas de cobre e 46.722 onças de ouro. “Como este é o relatório final de produção da OZ Minerals, o conselho e a administração gostariam de agradecer a todos os nossos acionistas por sua contribuição para o sucesso da empresa”, disse o diretor executivo da OZ Minerals, Andrew Cole. A BHP afirmou que pretende manter a maior parte dos trabalhadores da OZ Minerals, principalmente em Prominent Hill e Carrapateena.