Aperam BioEnergia quer trocar frota em MG

27/03/2023
Empresa estuda substituir parte de sua frota por veículos e máquinas movidos a eletricidade

 

A Aperam BioEnergia estuda substituir parte de sua frota por veículos e máquinas movidos a eletricidade. A empresa realiza testes com alguns modelos nas suas unidades operacionais localizadas no Vale do Jequitinhonha, onde são cultivados cerca de 76 mil hectares de eucalipto melhorado geneticamente e preservados quase 50 mil hectares de mata nativa. “Sobre os testes, a gente acredita que até o fim de 2023 seja possível ter clareza para uma tomada de decisões e, nesse caso, verificar com os fornecedores disponibilidade e ajustes que se fizerem necessários aos equipamentos”, disse o diretor de Operações da BioEnergia, Edimar de Melo Cardoso.

Apesar das pesquisas estarem no início, Edimar tem uma perspectiva positiva. “Nós sabemos que existe uma redução muito grande nas emissões, e investir em máquinas e equipamentos elétricos, que tragam mais eficiência energética, está no centro da nossa estratégia. A Aperam BioEnergia tem a inovabilidade em seu DNA”. No entanto, além dos benefícios para o meio ambiente, será preciso aferir resultados sólidos também sobre a viabilidade econômica do projeto.

Para transportar colaboradores nas operações, a Aperam testa o modelo Bolt EV, da Chevrolet, com capacidade para transportar cinco pessoas. O veículo é 100% elétrico, tem como vantagens o fato de ser zero emissão de CO2 e baixo custo por quilômetro rodado - de acordo com a montadora, até quatro vezes inferior ao de um carro tradicional do mesmo porte. A autonomia das baterias é de 416 km, em média. “Vamos verificar robustez, desempenho, autonomia e decidir se é executável a troca da frota, o que pode ocorrer em dois anos”, afirma o Coordenador de Processos Administrativos e de Logística Interna da BioEnergia, Tony Terra Beraldo. Atualmente a empresa tem 179 veículos convencionais dedicados ao transporte de pessoas, entre modelos leves e caminhonetes. 

A Aperam BioEnergia começou a restar também um caminhão elétrico para transporte de madeira nas áreas da empresa, o XCMG 6858h, de fabricação chinesa. Os testes vão durar seis meses. Thales Herbert de Oliveira, coordenador de manutenção, disse que também está sendo testada uma pá carregadeira elétrica. “O principal ponto a ser avaliado é a autonomia desses equipamentos, que, segundo o fabricante, é de oito a nove horas. Precisamos verificar como será isso na prática e fazer os ajustes para que possamos cortar o cordão umbilical com o petróleo, que é um combustível fóssil”. 

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