A Alcoa produziu 2,53 milhões de toneladas métricas de alumina no segundo trimestre, uma queda de 5% sobre o trimestre inicial de 2024, enquanto a produção de alumínio atingiu 543.000 toneladas métricas e demonstrou um sétimo trimestre consecutivo de crescimento. A produção de alumina foi afetada principalmente pela redução total da refinaria de Kwinana, concluída em junho de 2024. No segmento de alumina, as remessas de terceiros diminuíram 5% sequencialmente, e as de alumínio aumentaram 7%, principalmente devido ao momento das remessas e ao reinício de uma linha de cubas nas Operações de Warrick no primeiro trimestre de 2024.

A receita total de terceiros da Alcoa totalizou US$ 2,9 bilhões, um incremento de 12% em relação ao primeiro trimestre de 2024. No segmento de alumina, a receita de terceiros aumentou 5% em um aumento de 7% no preço médio realizado de terceiros, parcialmente compensado por remessas menores. No segmento de alumínio, a receita de terceiros cresceu 16% em um aumento de 9% no preço médio realizado de terceiros e remessas maiores. O lucro líquido ajustado foi de US$ 30 milhões, ou $ 0,16 por ação, excluindo o impacto de itens especiais líquidos de US$ 10 milhões. Itens especiais notáveis incluem um ganho de marcação a mercado de US$ 26 milhões relacionado a contratos de energia, que foi mais do que compensado por encargos relacionados à reestruturação de US$ 18 milhões e o impacto de imposto e participação não controladora desses itens.

O EBITDA ajustado excluindo itens especiais atingiu US$ 325 milhões, um aumento sequencial de US$ 193 milhões, principalmente devido aos maiores preços médios realizados de terceiros para alumina e alumínio e menores custos de produção e matéria-prima, parcialmente compensados por maiores custos de energia. A Alcoa encerrou o trimestre com um saldo de caixa de US$ 1,4 bilhão.

Para 2024, a Alcoa espera que a produção total e as remessas do segmento de alumina permaneçam inalteradas em relação à projeção anterior, variando entre 9,8 e 10,0 milhões de toneladas métricas e entre 12,7 e 12,9 milhões de toneladas métricas, respectivamente. A diferença entre produção e remessas reflete volumes de negociação e alumina de origem externa para cumprir contratos com clientes devido à redução da refinaria de Kwinana. A Alcoa espera que a produção e as remessas totais do segmento de alumínio em 2024 permaneçam inalteradas em relação à projeção anterior, variando entre 2,2 e 2,3 milhões de toneladas métricas e entre 2,5 e 2,6 milhões de toneladas métricas, respectivamente.