BAMIN incorpora ESG desde o início do projeto

24/09/2022
Segundo Rosane dos Santos, a organização deve olhar para o longo prazo e trazer todo mundo para uma sociedade mais social, mais comprometida e menos desigual.

 

“Transformar toda a cadeia da mineração é um dos maiores desafios na implantação do ESG. Não podemos perder de perspectiva que o ESG muda a lógica da atuação de uma empresa que está comprometida com uma gestão sustentável”. É o que afirma a diretora de Sustentabilidade da BAMIN, Rosane dos Santos, que assumiu o cargo recentemente, com a missão de definir todas as estratégias para que o projeto integrado (composto de mina, ferrovia e porto) que a BAMIN está implantando no estado da Bahia incorpore desde o início os princípios do ESG. 

Em entrevista a Brasil Mineral, a diretora acrescenta que, para implementar os princípios e ações do ESG, as empresas precisam entender quais são todas as pessoas envolvidas e todos os grupos interessados direta ou indiretamente na organização. “É preciso mapear e entender todas as pessoas que fazem parte do negócio. A organização inteira deve ter esse compromisso de olhar para o longo prazo e trazer todo mundo para uma sociedade mais social, mais comprometida, menos desigual”, disse ela, acrescentando que a BAMIN já vem historicamente tendo uma atuação social e ambiental relevante no território onde atua, mas que o objetivo é ampliar ainda mais essa atuação. “Temos a mina, a ferrovia e o porto e nosso projeto integrado já tem entrega nessas duas vertentes”. 

A BAMIN está investindo R$ 20 bilhões em seu projeto na Bahia, que inclui a Mina Pedra de Ferro, em Caetité, e os empreendimentos de soluções de logística integrada: Porto Sul, em Ilhéus, e o Trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste - FIOL, que ligará Caetité a Ilhéus, com 537 km de extensão. Veja a entrevista.