Avanços em exploração e sondagem em três projetos

10/12/2024
Com os resultados, a Aura diz reafirmar seu compromisso de expandir sua base de recursos e reservar e foco no crescimento contínuo

 

A Aura Minerals comunica seus acionistas e mercado em geral sobre os resultados dos trabalhos de exploração e sondagem realizados nos projetos: Pé Quente, localizado a 34 km do Depósito X1 do Projeto Matupá; expansão próxima à mina no Depósito Paiol, parte da Mina de Almas; e o projeto Aura Carajás, todos situados no Brasil. Com estes resultados, a Aura diz reafirmar seu compromisso de expandir sua base de recursos e reservar e foco no crescimento contínuo.

O depósito de ouro Pé Quente é um dos sistemas de ouro disseminados mais significativos em ambientes graníticos dentro da Província Aurífera de Alta Floresta, semelhante ao Depósito X1 e à área de Serrinhas. Dos 7.500 metros planejados para o programa de sondagem, a Aura já concluiu 6.200 metros e identificou seis alvos de alta prioridade até o momento. As sondagens confirmaram as interseções históricas de ouro de alto teor previamente identificados pela Graben Mineração no alvo Nilva. Além disso, foi identificada uma nova zona mineralizada, chamada Nilva Norte, expandindo a extensão da mineralização em direção ao nordeste. O projeto Pé Quente é um dos vários alvos promissores ao redor do Depósito X1 em um raio de 50 km, onde a Aura completou um Estudo de Viabilidade. A Aura realizou também sondagem de 13.000 m para detalhar e confirmar a extensão em continuidade do corpo de minério aurífero de alto teor em profundidade, reforçando o potencial para lavra subterrânea e agregando onças aos Recursos Minerais Inferidos. A mina do Depósito Paiol tem Interseções significativas. As perfurações adicionais ao longo do corpo de minério em profundidade são necessárias para definir o potencial de lavra subterrânea e avaliar a viabilidade de operações simultâneas de lavra subterrânea e a céu aberto no depósito Paiol. Localizado em um dos ambientes geológicos mais produtivos em termos de mineração de ouro no mundo, que no Brasil contém mais de 80 milhões de onças de ouro, apresenta um potencial significativo para a expansão dos depósitos da Aura e para novas descobertas minerais.

Já o projeto Aura Carajás teve campanha inicial de sondagem de 22.000m entre 2023 e 2024 e confirmou múltiplas zonas mineralizadas, estendendo o corpo mineral para sete quilômetros em uma estrutura ao sul e outra ao noroeste. O corpo de sete km oferece uma excelente oportunidade para explorar diferentes estilos de mineralização do tipo IOCG. A sondagem delineou zonas de sulfeto semimaciço com teores mais altos (acima de 1% Cu) dentro de envelopes mineralizados disseminados de baixo (<0,5% Cu) e médio teor (0,5% a 1% Cu). A sondagem em andamento visa expandir as zonas semimaciças de alto teor e a extensão mineralizada ao longo da direção para gerar uma estimativa inicial significativa de recursos minerais. O Cinturão de Cobre do Sul de Carajás abriga alguns dos maiores depósitos IOCG da região, englobando mais de cinco grandes projetos de cobre, com um total combinado de aproximadamente 1,5 bilhão de toneladas de minério de cobre, com teores variando entre 0,5% e 3% Cu.

“Durante os últimos quatro anos, dobramos nossas Reservas e Recursos a um custo médio de US$25/Oz, valor que está 80% abaixo da média global. Em Almas, os resultados de 2,8 g/t Au ao longo de 19m e 3,70 g/t Au ao longo de 13,05m ilustram o potencial para expansão para uma mina subterrânea de alto teor na Mina de Paiol. A possível combinação de uma mina a céu aberto e outra subterrânea no futuro pode resultar em um aumento da média de teor e da produção “, disse Rodrigo Barbosa, presidente e CEO da Aura. Ele comenta ainda que os 0,96 g/t Au ao longo de 132,00m em Pé Quente são promissores, sugerindo que potencial para se tornar uma mina ao lado da X1, aumentando os Recursos e Reservas de Matupá no futuro próximo. Isso também pode ser combinado com potenciais recursos de Serrinhas e Pezão. “Por fim, em Carajás, confirmamos múltiplas zonas de mineralização, estendendo o strike para oito quilômetros, o que é semelhante a outros depósitos IOCG de grande escala na região. Os teores mais altos encontrados na perfuração até agora reforçam a confiança no futuro para se tornar um projeto, que em 2025 passará por estudos técnicos e mais testes de perfuração. Os resultados de hoje reforçam o sucesso de nossa estratégia de pesquisa mineral. A escala e os teores que estamos descobrindo em todos os três projetos destacam o potencial transformador dessas iniciativas, fortalecendo nossa capacidade de alcançar um crescimento elevado de recursos e reservas nos próximos anos, mantendo uma exposição equilibrada tanto ao ouro quanto ao cobre”.