Receita líquida cresce 18% no trimestre

05/11/2021
No acumulado até setembro, a receita líquida totalizou R$ 37,5 bilhões, 85% superior à verificada no mesmo período de 2020.

 

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) registrou receita líquida de R$ 10.246 milhões no terceiro trimestre de 2021, 18% a mais quando comparado ao mesmo período de 2020. O resultado é decorrente da queda de preço e volume na mineração, com impacto não recorrente da reversão de provisão da receita de períodos anteriores, além do menor volume de aço comercializado no período. No acumulado até setembro, a receita líquida totalizou R$ 37,5 bilhões, 85% superior à verificada no mesmo período de 2020, reforçando o excelente momento vivido pela CSN ao longo do ano e o ambiente favorável nos setores de atuação. O lucro líquido da Companhia atingiu R$ 1.325 milhões no trimestre, 5% de crescimento sobre o mesmo trimestre de 2020, mas 76% inferior ao segundo trimestre de 2021 em razão da piora do desempenho operacional, especialmente no segmento de mineração, além do impacto das despesas financeiras e da maior provisão para imposto de renda no período, resultado de diferenças temporárias. O lucro líquido acumulado do ano atingiu R$ 12,5 bilhões frente a um lucro líquido de apenas R$ 396 milhões registrado no mesmo período de 2020, o que atesta o excelente desempenho registrado ao longo de 2021. 

A CSN produziu 1,1 milhão de toneladas de placas no trimestre, 14% superior em relação ao trimestre anterior, como consequência da normalização do processo produtivo uma vez que o segundo trimestre foi impactado por manutenções não programadas. O total de placas produzidas no terceiro trimestre foi o maior registrado nos últimos anos, o que reforça os avanços nos projetos de desgargalamento e modernização. Na produção de laminados planos houve aumento de 4,6% na comparação com o trimestre anterior, totalizando 1.023 mil ton. No terceiro trimestre de 2021, as vendas totais atingiram 981 mil toneladas, 23% inferior ao registrado no segundo trimestre de 2021, em função, principalmente, da estratégia comercial da CSN de preservar sua política de preços.