Joana Moreira e Carolina Takano
A inclusão de mulheres no mercado de trabalho é importante para a sustentabilidade e inovação da mineração. Sabemos que essa melhora de oportunidade não só reflete a realidade populacional do nosso país como, também, impacta diretamente na lucratividade e na geração de valor para o negócio, os quais são aspectos vitais para o avanço da indústria mineral. A jornada para aumentar as oportunidades de inclusão de gênero no Brasil é longa e resiliente, mas também estratégica e necessária. Vamos compartilhar um pouco dos aprendizados que extraímos das nossas vivências e esclarecer como nos tornamos potência quando nos unimos colaborativamente.
Nós tivemos a oportunidade de participar, juntas, em um fórum de pluralidade, nas empresas em que trabalhamos, o qual visava a melhoria da inclusão das mulheres em uma mina subterrânea. Ele era composto por diversas pessoas das mais distintas áreas, tanto mulheres como homens, dessa forma foi possível termos uma visão mais ampla de cada ação proposta e analisar se de fato era factível tal melhoria ou implementação. Uma das ações geradas foi o planejamento da instalação de uma sala exclusiva para extração de leite materno, a primeira do Brasil em subsolo, para que as mães pudessem extrair o leite com toda a higiene necessária, armazenar em um local adequado e, por fim, transportar para suas casas esse alimento extremamente essencial nos primeiros meses de vida de seus filhos. O aleitamento materno é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), entre muitas outras entidades, para ser exclusivamente oferecido até os 6 primeiros meses. Como a lei brasileira oferece 4 meses de licença maternidade, com essa ação de inclusão é possível garantir às mães a possibilidade de continuar oferecendo o leite materno, mesmo após o retorno ao trabalho.
Leia o artigo completo na edição 414 de Brasil Mineral
