Aura Almas produz primeira barra e coloca Tocantins na rota do ouro

28/08/2023

No início de agosto, cinco meses após iniciar a operação, o Projeto Almas, da Aura Minerals, produziu a primeira barra de ouro e o ramp-up segue de forma acelerada para o início da produção comercial. Em comunicado enviado ao mercado, a mineradora de ouro e cobre informou que desde o início da operação já foram processadas na mina aproximadamente 152 mil toneladas de minério, sendo 46 mil toneladas em junho e 106 mil toneladas em julho, resultado próximo à capacidade nominal de 114.000 toneladas por mês da planta.

Andreia Nunes, diretora de Operações da Aura Almas, credita o sucesso deste projeto greenfield, com apenas 16 meses entre o lançamento da pedra fundamental e a primeira barra, ao esforço da equipe e ao apoio da comunidade.

Em conversa com a revista Brasil Mineral, Andreia detalha os próximos passos do empreendimento e fala sobre o desafio de continuar desenvolvendo e empoderando a comunidade local, fruto da cultura Aura 360.

BRASIL MINERAL – A Aura acaba de anunciar ao mercado a produção da primeira barra de ouro do Projeto Almas. O que isso representa para a unidade?

ANDREIA NUNES – É uma grande satisfação ver esta realização da companhia. A Aura é uma empresa jovem, que dobrou de tamanho nos últimos anos e tem planos audaciosos para atingir um crescimento expressivo. Almas é um marco importante que vem mostrar toda a realização deste projeto greenfield, que chega agora na etapa de ramp-up com sucesso, com a entrega da primeira barra de ouro e o reconhecimento de uma empresa responsável e confiável, focada em resultados. Nosso caminho está muito bem pavimentado para a entrega de nosso objetivo principal.

BRASIL MINERAL – Qual o atual status de operação de Aura Almas?

ANDREIA – Após a finalização da etapa de engenharia, começa a curva de produção de forma gradual e com a realização de testes dos equipamentos. A construção do projeto Almas foi um benchmark para o mercado. O custo foi entregue dentro do valor previsto para o projeto. E a aceleração da curva de produção segue muito bem e certamente será referência para muitas indústrias do setor. Em agosto completamos o quinto mês de ramp-up, período que também deverá dar início à produção comercial. Aspecto muito relevante que mostra que sabemos construir, operar e estamos entregando produção de forma antecipada e acelerada.

BRASIL MINERAL – Qual o investimento realizado em Almas?

ANDREIA – O orçamento total do projeto, de US$ 74 milhões, foi aplicado num período de 16 meses, considerando desde o lançamento da pedra fundamental até a entrega da primeira barra de ouro. Uma grande conquista, considerando nesta caminhada o enfrentamento à COVID, o impacto da Guerra Rússia x Ucrânia e a elevada inflação. Muitas adequações de engenharia foram feitas, sem qualquer prejuízo à segurança e sustentabilidade do projeto. Temos ao nosso dispor os melhores equipamentos e processos muito bem definidos.

Veja a entrevista completa na edição 432 de Brasil Mineral