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Perspectivas para 2021 dependem da pandemia

03/08/2021
O primeiro semestre de 2021 foi positivo para a indústria do aço e a produção aumentou 24%.

 

Segundo o último relatório do Instituto Aço Brasil (IABr), no segundo trimestre de 2021 a média mensal de produção de aço bruto de São Paulo atingiu 270 mil toneladas, com o pico em maio, quando foram produzidas 277 mil toneladas. O estado paulista responde por 8,7% de participação do market share nacional, atrás dos três primeiros colocados, que ficam entre 20% e quase 30% cada. Já no acumulado do semestre, foram produzidos 1,544 milhão de toneladas em São Paulo. 

O primeiro semestre de 2021 foi positivo para a indústria do aço e a produção aumentou 24% na comparação com o mesmo período do ano passado, saltando para 18,1 milhões de toneladas. As vendas internas atingiram 12,1 milhões de toneladas no semestre, uma alta de 43,9% frente ao mesmo período de 2020. O consumo aparente de produtos siderúrgicos na casa de 14 milhões de toneladas no acumulado até junho registrou uma alta de 48,9% em relação ao primeiro semestre do ano anterior. "As siderúrgicas estão desde junho do ano passado atendendo normalmente e abastecendo o mercado, não somente no setor da construção como nos demais. A indústria brasileira produtora de aço está fornecendo mais aço para o mercado doméstico do que no período anterior à pandemia, quando não havia reclamações", disse o presidente executivo do Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes. “O que houve foi um desequilíbrio ocorrido na cadeia produtiva como um todo, face à retomada da demanda junto à reposição dos estoques, fenômeno que está totalmente normalizado", afirma.

Há expectativa de que em 2021 a produção de aço bruto cresça 14%, frente à estimativa anterior de alta de 11,3%. Também se espera que as vendas internas avancem 18,5%, com projeção anterior de aumento de 12,9%. O consumo aparente também deve aumentar em 24,1%, anteriormente previsto como elevação de 15,0%. Entretanto, de acordo com o Aço Brasil, as perspectivas positivas apresentadas pelo setor dependem do avanço da vacinação e do controle da pandemia da COVID-19, além de agilidade nas discussões para aprovação da Reforma Tributária ampla que efetivamente acabe com a cumulatividade dos impostos, desonere os investimentos e traga justiça por meio do equilíbrio da carga tributária intersetorial.