Os preços dos metais voltarão a subir?

11/08/2022
Todos os metais comercializados na bolsa londrina tiveram queda de preços no mês passado, com destaque para o cobalto, que registrou um recuo de -22%.

 

O panorama de preços dos metais comercializados na LME (London Metal Exchange) no mês de julho não foi animador para os produtores, que viram se acentuar a tendência de baixa nos preços. Todos os metais comercializados na bolsa londrina tiveram queda de preços no mês passado, com destaque para o cobalto, que registrou um recuo de -22%, mantendo um preço médio de US$ 56.190,00/t. A segunda maior baixa foi a do estanho, cujos preços caíram -20,8%, sendo cotado na média a US$ 25.173,10/t, seguido pelo níquel, com -16,9% (preço médio de US$ 21.483,33). O preço do cobre também teve forte redução no mês, com -16,6%, obtendo cotação média de US$ 7.529,79/t, impactando negativamente a rentabilidade das empresas produtoras. O zinco, com preço médio de US$ 3.097,21/t, teve um recuo de -15,0%, enquanto o alumínio, cotado a US$ 2.401,57/t, registrou baixa de -6,3%. O chumbo foi o que menos caiu, sendo cotado a US$ 1.976,26/t, queda de apenas 4,4%. 

Nos últimos três meses, a situação não é muito diferente. O cobalto teve a maior queda, de -21,9%, o estanho veio na sequência, com -21,1%, o níquel caiu 17,0%, o cobre 16,5%, o zinco 1,5,6% e o alumínio -6,9%. 

A expectativa dos analistas é que os preços tenham recuperação ao longo do segundo semestre de 2022, já que a China anunciou que pretende permitir a venda de US$ 220 bilhões em bonds por parte de governos locais para estimular os investimentos em infraestrutura, o que certamente impactará positivamente a indústria de metais. 

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