Kinross deverá investir US$ 195 milhões no Brasil em 2025

13/02/2025
Animada com os seus resultados em 2024, a Kinross prevê que atingirá uma produção estável de aproximadamente 2,0 milhões de onças equivalentes de ouro atribuíveis em 2026 e 2027, globalmente.

 

A Kinross programou investimentos totais de US$ 1,15 bilhão em 2025, em sustaining e non sustaining, dos quais de US$ 195 milhões serão destinados ao Brasil, sendo que os gastos previstos para o País se destinam exclusivamente a sustentação das operações.

Animada com os seus resultados em 2024, a Kinross prevê que atingirá uma produção estável de aproximadamente 2,0 milhões de onças equivalentes de Au atribuíveis (+/- 5%) em 2026 e 2027, globalmente.

Analisando os resultados do ano, J. Paul Rollinson, CEO da empresa, disse que “2024 marcou outro ano excelente para a Kinross e, mais uma vez, atingimos nossa orientação de produção e custo. Entregamos um fluxo de caixa livre recorde de US$ 1,3 bilhão, que mais que dobrou em relação ao ano anterior, pagamos US$ 800 milhões em dívidas e aumentamos nossas margens em 37%, superando significativamente o aumento do preço do ouro. Três anos atrás, em fevereiro de 2022, adquirimos a Great Bear por meio de uma combinação de dinheiro e ações. Tenho orgulho de dizer que, desde então, pagamos integralmente a dívida associada a essa aquisição e temos menos ações em circulação devido ao nosso programa de recompra de ações. Também delineamos um recurso de alto teor e publicamos uma Avaliação Econômica Preliminar atraente, demonstrando potencial de produção de alto nível e alta margem. Convertemos quase 1 milhão de onças de recursos em reservas em Bald Mountain, o que, juntamente com o recebimento de nossa licença Juniper em 2024, resultou na decisão de prosseguir com a mineração em Redbird”.

A KInross registrou margens de US$ 1.565 por Au eq. oz. vendidas no quarto trimestre de 2024 e US$ 1.373 no último ano, com fluxo de caixa operacional de US$ 734,5 milhões no quarto trimestre e US$ 2.446,4 milhões em 2024. Já o fluxo de caixa livre atribuível atingiu US$ 434,4 milhões no último trimestre de 2024 e US$ 1.340,2 milhões em 2024, ambos recordes da empresa.

O Conselho de Administração da Kinross declarou um dividendo trimestral de US$ 0,03 por ação ordinária, pagável em 20 de março de 2025, aos acionistas registrados no fechamento do pregão de 5 de março de 2025. Na área de gestão, Catherine McLeod-Seltzer anunciou que não concorrerá à eleição. Kelly Osborne, membro do Conselho desde 2015, foi aprovado como Presidente do Conselho, efetivo após sua reeleição.

Na área de sustentabilidade, Rollinson disse que a empresa avançou em iniciativas ambientais, sociais e de governança nos países anfitriões e espera publicar o Relatório de Sustentabilidade de 2024 em maio. Os destaques de 2024 incluem a conclusão de mais de 15 projetos de eficiência energética em todo o portfólio, o que propicia à Kinross atingir uma redução de 30% na intensidade de emissões até 2030; Fornecimento de ajuda humanitária às comunidades afetadas pelas cheias no sul da Mauritânia e do Brasil; e Reconhecimento como a principal empresa de ouro e entre as 10% melhores no ranking geral de governança corporativa do The Globe and Mail. “Estamos prevendo outro ano forte de produção de aproximadamente 2,0 milhões de onças de ouro equivalente, mantendo nosso desempenho operacional consistente. Nosso foco operacional em 2025 será no controle de custos, disciplina de capital e entrega de graus planejados. Também estamos antecipando retornos adicionais de capital para acionistas no final de 2025”.

A Kinross produziu 501.209 onças equivalentes de ouro no quarto trimestre de 2024, em comparação com 546.513 onças equivalentes do mesmo trimestre de 2023, com receitas de US$ 1.415,8 milhões no último trimestre de 2024, em comparação com US$ 1.115,7 milhões durante o quarto trimestre de 2023. A receita aumentou para US$ 5.148,8 milhões para o ano inteiro de 2024, em comparação com US$ 4.239,7 milhões para o ano inteiro de 2023. O aumento de 21% ano a ano se deve principalmente ao aumento no preço médio realizado do ouro.

Em Paracatu, a produção anual diminuiu em comparação com 2023, principalmente como resultado de menores teores devido ao sequenciamento planejado da mina em material mais duro na área sudoeste da mina.

O custo das vendas por onça vendida foi maior ano a ano devido à menor produção, maiores custos com empreiteiros de perfuração e fornecimento de detonação, parcialmente compensados por taxas de câmbio favoráveis. A produção diminuiu trimestre a trimestre principalmente devido ao menor rendimento do momento da manutenção do moinho e sequenciamento da mina. O custo das vendas por onça vendida foi maior trimestre a trimestre devido à redução na produção, parcialmente compensada por taxas de câmbio favoráveis. Em 2025, espera-se que a produção anual aumente à medida que o local se move para porções de maior teor do plano da mina.