A Vale comunica que o nível de emergência da barragem Sul Superior, localizada em Barão de Cocais (MG), caiu de 3 para 2 após a execução de investigações geológico-geotécnicas adicionais e ações para a melhoria de suas condições de segurança. Os trabalhos de descaracterização da barragem Sul Superior seguem em andamento e, com sua progressão, a estrutura terá sua estabilidade gradualmente melhorada até sua efetiva eliminação. “A remoção do nível crítico de segurança da barragem Sul Superior é mais um importante avanço em nossos compromissos de zerar barragens de rejeito em nível 3 até 2025 e de eliminar todas as barragens a montante no Brasil. Já concluímos 47% do Programa de Descaracterização de Barragens a Montante, com desembolsos de R$ 9,3 bilhões desde 2019, e esperamos finalizar outros dois projetos ainda em 2024, alcançando um total de 16 barragens descaracterizadas”, afirmou Eduardo Bartolomeo, Presidente da Vale.

Sul Superior recebeu classificação nível 3 em 2019 e, desde então, a Vale trabalha para descaracterizar a barragem e retirar cerca de 800 mil m³ de rejeitos do reservatório da estrutura, ou cerca de 12% do total de rejeitos contidos, o que já permite a melhor operação do sistema de drenagem da barragem. “A redução do nível da barragem Sul Superior é resultado de um conjunto robusto de ações, que incluem a realização de novas investigações geotécnicas, diversas melhorias de drenagem e gestão, a ampliação do monitoramento instrumental e a evolução de estudos para o maior conhecimento das condições de estabilidade da estrutura. Nos processos de análise da estrutura e de remoção de rejeitos, a Vale contou com um equipamento inovador, conhecido como deep dive, que permite explorar a barragem à distância, sem a presença de pessoas no local, garantindo a segurança de todas as pessoas envolvidas ou no entorno do projeto”, disse Alexandre Pereira, Vice-presidente Executivo de Projetos da Vale. Para mitigar riscos durante as obras de descaracterização, desde 2020 a barragem Sul Superior conta com uma Estrutura de Contenção a Jusante (ECJ), com Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) positiva vigente. Além disso, a Zona de Autossalvamento da estrutura seguirá sem a presença de pessoas, conforme legislação vigente e orientações das autoridades competentes. As obras de descaracterização da barragem seguirão com equipamentos operados remotamente, com previsão de término em 2029.

A Vale tem avançado desde 2019 para eliminar todas as barragens com alteamento a montante no Brasil. Essas estruturas estão inativas e sob monitoramento permanente, 24 horas por dia, pelos Centros de Monitoramento Geotécnico da companhia. Como medida adicional de segurança durante as obras de descaracterização das barragens consideradas críticas, 4 ECJs foram construídas e seguem mantidas pela Vale. Os projetos de descaracterização são avaliados e acompanhados continuamente por empresas de auditoria externas e independentes e pelas autoridades públicas competentes. Mais informações sobre a segurança e a gestão de barragens da Vale estão disponíveis em www.vale.com/barragem.