A Paranapanema pagou a segundo parcela de sua dívida reestruturada, no valor de aproximadamente US$ 25 milhões. Com isto, a companhia reduz o montante principal desde o fechamento do acordo celebrado em dezembro de 2021.

A Paranapanema informa que mantém seus esforços para assegurar a geração de caixa, por meio da eficiência operacional em capital de giro e venda de ativos não operacionais. A geração de caixa operacional somou R$ 6 milhões, acumulando R$ 164 milhões até o momento, composto pelas operações industriais e a venda de ativos não operacionais. Além disso, a companhia reduziu em 4% os custos fixos e ociosidade, quando comparado ao segundo trimestre de 2021, além de manter a utilização de matéria-prima reciclável no processo produtivo, sendo 26% entre abril e junho de 2022. 

A receita de cobre primário de R$ 205 milhões no trimestre representa 37,1% das receitas totais e proporciona um giro mais rápido dos estoques e contribui para a melhoria da conversão do fluxo de caixa, um dos focos da Paranapanema. 

O forte impacto dos efeitos da variação cambial sobre a dívida e outras posições do balanço em dólar fez com que a Paranapanema registrasse prejuízo líquido de R$ 562,3 milhões. Quando excluídos estes do resultado do trimestre, bem como a depreciação e amortização, além das demais posições que impactaram o resultado, a Paranapanema tem o prejuízo líquido ajustado reduzido para R$ 210,2 milhões no segundo trimestre. “Mantemos o foco na gestão do fluxo de caixa operacional, na otimização dos recursos e o nosso compromisso para o cumprimento do acordo global assinado com os credores. Além disso, continuamos em nosso processo produtivo, garantindo a utilização de matéria prima reciclável e a economia circular”, conta Luiz Aguiar, diretor-presidente da Paranapanema.