Equipe vê indícios de manganês, cobalto e lítio no Cráton São Francisco

06/01/2025
Apesar do pequeno volume e da extensão limitada, as amostras mostraram concentrações relevantes de manganês (15% a 33%), cobalto (7.000 a 10.000 ppm) e lítio (2.000 a 5.000 ppm)

 

Os pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (SGB) Paulo Henrique Amorim Dias, Cassiano Costa Castro e Liliane Cristina de Albuquerque Moura Mafra apresentaram um Informe Técnico sobre indícios de mineralização de manganês associados a cobalto e lítio no sudeste do Cráton do São Francisco, em Bom Despacho (MG). Os resultados apontaram duas evidências de altas concentrações de manganês, acompanhadas de anomalias de cobalto e lítio, além de níveis consideráveis de bário, níquel, cobre e zinco, em rochas supergênicas.

Apesar do pequeno volume e da extensão limitada, as amostras mostraram concentrações relevantes de manganês (15% a 33%), cobalto (7.000 a 10.000 ppm) e lítio (2.000 a 5.000 ppm). Segundo o SGB, o relatório representa um ponto de partida para novas investigações sobre o potencial econômico e geológico desses minerais. A região possui outras ocorrências de manganês, mas sem as associações com cobalto, lítio ou outros minerais relevantes. Por isso, os indícios apresentados se destacam tanto pelos teores anômalos de cobalto e lítio quanto pela presença de litioforita, um mineral que combina manganês e lítio. Maiores informações sobre a mineralização podem ser conferidas no https://rigeo.sgb.gov.br/handle/doc/24337.