Um conjunto de entidades assinou Carta pela Criação de um núcleo do Centro de Tecnologia Mineral no estado de Mato Grosso devido à importância do setor mineral local e a realidade das empresas de mineração em pequena escala. Na Carta é solicitada a criação de um CETEM pequena mineração, no espaço do Campus de Várzea Grande, da Universidade Federal de Mato Grosso ou no parque científico tecnológico do estado, que está em construção na mesma região. 

Segundo dados da Agência Nacional de Mineração (ANM), o setor mineral de Mato Grosso tem crescido na última década com a extração de água mineral, água potável de mesa, águas termais, areia, arenito, argila, basalto, brita de granito, calcário calcítico, calcário dolomítico, cascalho, cassiterita, diamante, diamante industrial, dolomito, filito, gabro, granito, laterita, manganês, minério de manganês, minério de ouro, minério de zinco, ouro e quartzito. A produção de todos esses minerais gerou uma arrecadação de CFEM de mais de R$ 102 milhões, valor dez vezes maior que o arrecadado dez anos antes, em 2012, onde o montante representava pouco mais de R$ 10 milhões. Além disso, empreendimentos em desenvolvimento atualmente podem contribuir para produção de cobre, entre outros minérios. O Mato Grosso também lidera na área de pesquisa mineral, sendo a unidade da federação com mais área requerida para pesquisa, indicando um cenário de crescimento futuro ainda maior no setor. A base da produção mineral de Mato Grosso está na pequena mineração e nas cooperativas de garimpeiro. 

Em 1976, foi criado o curso de Geologia para ampliar a atuação técnica na mineração do estado de Mato Grosso e desenvolvimento do setor nas últimas décadas teve forte influência dessa ação governamental. Em 2014, houve a criação do Curso de Engenharia de Minas, que propiciou mais um importante ganho na formação de profissionais.