CBL poderá investir US$ 70 milhões para dobrar produção em MG

22/04/2024
Estudo visam a duplicação da capacidade de produção de concentrado de espodumênio, de 45 mil t/ano para 90 mil t/ano. Produção de LCE irá a 6 mil t/ano

 

Até o final do primeiro semestre de 2024, a Companhia Brasileira de Lítio (CBL) espera concluir os estudos visando à duplicação de sua capacidade de produção de concentrado de espodumênio, passando de 45 mil t/ano para 90 mil t/ano. A empresa opera a mina Cachoeira, a mais antiga em operação no País, localizada nos municípios de Araçuaí e Itinga, próximas às áreas da Sigma Lithium (em operação) e Lithium Ionic (em projeto). Também está prevista, nos estudos, a ampliação da planta química, localizada no município de Divisa Alegre, na fronteira de Minas Gerais com a Bahia, que poderá alcançar uma capacidade de até 6 mil t/ano de LCE (Carbonato de Lítio Equivalente). Os investimentos no projeto deverão se situar em torno de US$ 70 milhões. Porém, segundo o CEO da empresa, Vinícius Alvarenga, o valor do investimento pode variar para mais ou para menos.

A CBL foi a primeira empresa a industrializar lítio no Brasil, operando desde 1991, de forma integrada. A empresa opera uma mina subterrânea, utilizando o método sublevel stoping, com produção anual de 45 mil t/ano de concentrado de espodumênio, com 5,5% de Li2O. A planta química, em Divisa Alegre, produz atualmente 1.700 t/ano de compostos químicos de lítio (LCE), exportando cerca de 2/3 de sua produção, principalmente para a China. Aproximadamente 30% do que é produzido destina-se ao mercado brasileiro, sendo utilizado nas indústrias farmacêutica, metalúrgica, cerâmica, de lubrificantes (graxas), de vidros especiais. 

(Com informações do Diário do Comércio) 

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