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Raul Jungmann reforça mineração sustentável

14/05/2022
Afirmou que o setor irá expandir suas atividades de forma segura, sustentável e respeitosa com as pessoas e o meio ambiente.

 

Em seu discurso de posse no último dia 11 de maio, no Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Raul Jungmann afirmou que a mineração vai ampliar esforços em prol dos compromissos setoriais estabelecidos na Agenda ESG da Mineração do Brasil, e, desta forma, expandir sua atuação empresarial conjugada com segurança operacional, sustentabilidade e respeito às pessoas e cuidado com a preservação do meio ambiente. “Ao falarmos em ESG, estamos tratando de ações muito concretas. Usar menos água, usar recursos renováveis para gerar energia, respeito à comunidade, preservação da floresta e demais compromissos com o meio ambiente. Isso será o rumo da nossa gestão. E sempre junto ao Conselho Diretor, que pensa como nós e nos apoia”, disse. 

Outro ponto destacado por Jungmann é o combate à lavra ilegal. “Não apoiaremos nenhum projeto que venha a abrir qualquer brecha ao garimpo ilegal. E tampouco aceitaremos qualquer tipo de projeto que não preserve o meio ambiente e, em particular, nossa floresta, que queremos em pé”. O objetivo de Jungmann é manter contato direto com autoridades para cobrar providências mais efetivas contra a lavra ilegal, como a de ouro, que resulta em perda de divisas ao país, entre outras consequências danosas, como fomento ao crime e prejuízos às comunidades, inclusive, povos indígenas. 

O evento também marcou a posse do CEO da Anglo American no Brasil, Wilfred Bruijn, na presidência do Conselho Diretor do IBRAM, e do diretor-presidente da Lundin Mining no Brasil, Ediney Maia Drummond, no cargo de vice-presidente. A cerimônia teve ainda a entrega de placas em homenagem aos serviços prestados em prol do IBRAM e da mineração do Brasil pelos ex-dirigentes do Instituto, Wilson Brumer, no Conselho Diretor, e Flávio Ottoni Penido, na presidência da diretoria. 

Raul Jungmann afirmou em sua fala que o “papel da mineração não é só estratégico, não é só de utilidade pública. Ela tem papel importante para o desenvolvimento do país, de gerar emprego, renda, de contribuir para promover a justiça, a sustentabilidade, o respeito ao meio ambiente (...) Este setor tem compromisso, está do lado da lei, ao lado da sustentabilidade”. Afirmou que o setor irá expandir suas atividades de forma segura, sustentável e respeitosa com as pessoas e o meio ambiente e, para isso, precisa contar com uma Agência Nacional de Mineração forte – uma melhor estruturação geral da ANM tem sido uma das bandeiras do IBRAM nestes últimos anos. A agência ainda apresenta carências que dificultam sua atuação técnica na fiscalização e na regulação do setor mineral.

O novo diretor-presidente do IBRAM ressaltou ainda que o instituto é contrário ao projeto de lei nº191 que tramita na Câmara dos Deputados e propõe a regulamentação de atividades econômicas nas terras demarcadas. “Recentemente tive a oportunidade de falar para os embaixadores da União Europeia em nome do IBRAM. Disse que setor mineral brasileiro segue a Constituição. Entendemos que a mineração em terras indígenas precisa de regulamentação. Mas não aceitaremos uma regulação que não respeite os povos originários, seus direitos, que não os ouça, que eles não sejam parte do processo de decisão daquilo que os interessa”, disse.