Encontro debate e apresenta cases de ODS

01/06/2022
Onze empresas e entidades representativas estiveram presentes para debater e apresentar as boas práticas de desenvolvimento sustentável na mineração.

 

Entidade sem fins lucrativos, que busca promover as boas práticas e reconhecer os mineradores do bem, o Instituto Somos do Minério participou, dia 26 de maio, do seminário “Mapeando os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) na Mineração Brasileira 2022”, promovido pelo Ministério de Minas e Energia (MME), em Brasília (DF). Ao todo, onze empresas e entidades representativas estiveram presentes para debater e apresentar as boas práticas de desenvolvimento sustentável na mineração. 

Com recorde em CFEM, de R$ 10.3 bilhões, em 2021, o setor de mineração do Brasil cresceu 10% no número de empregos, mas tem potencial mineral para avançar ainda mais. “Queremos ter na mineração uma das principais bases para o desenvolvimento do nosso país, porém, uma mineração engajada na sustentabilidade ambiental e social”, disse Adolfo Sachsida, ministro de Minas e Energia. Este crescimento é explicado pelas boas práticas sustentáveis das grandes, médias e pequenas mineradoras, que contribuem para o desenvolvimento socioeconômico dos estados e municípios brasileiros. 

Para o secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do MME, Pedro Paulo Dias, o evento contribuiu fundamentalmente para a sociedade brasileira e para a mineração, pois demonstrou o impacto positivo que o setor tem apresentado, destacando os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU. “Temos excelentes casos de recuperação de área, onde houve mineração em determinado momento e mesmo enquanto praticada, a mineração foi capaz de preservar um grande volume de florestas. Posteriormente, toda a área é recuperada e isso é um grande exemplo que nem sempre é devidamente pontuado”, enfatizou o secretário.  

A mineração sustentável realiza a reparação de áreas e concilia as necessidades socioeconômicas, de segurança e proteção ambiental, com destaque para os avanços nas regras de fiscalização e investimentos sociais, nas áreas de educação, saúde, treinamento, geração de renda local e apoio a populações tradicionais. Durante o seminário, as empresas e segmentos escolhidos, indicados por entidades representativas do setor mineral no país, apresentaram ações e melhores práticas da mineração para o desenvolvimento sustentável. A Cooperativa de Garimpeiros do Médio Alto Uruguai (Coogamai), com sede em Ametista do Sul (RS) e a Cooperativa dos Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto (Coogavepe), de Peixoto de Azevedo (MT) participaram do evento. “A mineração, mesmo pequena, está dando resultado ao nosso país e a população está sendo resgatada da exclusão para inclusão, da miséria para uma vida confortável e vemos que os sonhos do trabalhador garimpeiro se tornaram possíveis de realizar”, disse o presidente da Coogamai, Izaldir Sganzerla.

Apresentaram boas práticas sustentáveis também a Embu S.A, Lindoya Verão, Itaquareia Indústria Extrativa de Minérios, Mosaic Fertilizantes, Mineração Cerbras, AngloGold Ashanti, Cerâmica Portobello e Minalba Brasil. Em conformidade com essas boas práticas, o presidente do Instituto Somos do Minério, Roberto Cavalcanti, destacou o compromisso da entidade, em mostrar com transparência o bem que a mineração promove à sociedade. “Viemos observar as iniciativas, que nós também adotamos e destacamos no estado de Mato Grosso, o trabalho da mineração artesanal, de pequeno e médio porte, em especial lembramos das ações de cinco minas, localizadas na baixada cuiabana, que participam da iniciativa Suíça para Ouro Responsável, que incentiva a produção responsável de ouro e se enquadram nas boas práticas socioambientais do setor mineral”, comemorou Cavalcanti. 

Além do ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida e do secretário de Geologia e Mineração, Pedro Paulo Dias, participaram do evento o secretário especial adjunto de Articulação Social da Secretaria de Governo da Presidência da República, Igor Araújo, o diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM), Victor Bicca, e a diretora de Hidrologia e Gestão Territorial do Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM), Alice Castilho.