De acordo com relatório divulgado pela ANM, em setembro de 2022 havia 53 barragens de rejeitos de mineração no País classificadas como de Alto Risco, o que representa quase 12% do total de estruturas desse tipo existentes, que é de 459.  Já as barragens com classificação de Médio Risco somam 89, ou quase 20% do total. Na condição de Baixo Risco, existiam 317 estruturas. 

Do total de barragens, ainda segundo o relatório, 76 (ou seja, mais de 16%) estão em situação de alerta ou emergência declarada. Conforme a ANM uma estrutura é considerada em situação de alerta quando “é detectada anomalia com pontuação 6 (seis) na matriz de classificação de estado de conservação em dois extratos de inspeção regular seguidos; ou quando é detectada anomalia que não implique em risco imediato à segurança, mas que deve ser controlada e monitorada ou ainda à critério da ANM”.  

Minas Gerais é o estado com mais estruturas nessa situação, com um total de 48, sendo 8 em nível de alerta, 29 em nível 1 de emergência, 7 em nível 2 e 4 em nível 3. Em segundo lugar vem o estado de Mato Grosso, com 10 estruturas, sendo 1 em nível de alerta e 9 em nível 1 de emergência, seguido pelo Pará, com 5 barragens, das quais 3 estão em nível de alerta e 2 em nível 1 de emergência. 

Os níveis de emergência das barragens são os seguintes: 

Nível 1 - Quando é detectada alguma anomalia que resulte na pontuação máxima quanto ao estado de conservação ou quando há potencial comprometimento da segurança da estrutura, requerendo inspeções diárias.

Nível 2 – A emergência é classificada em Nível 2 quando, apesar das medidas adotadas quando alguma anomalia identificada no Nível 1 tal anomalia for caracterizada como “não controlada” ou “não extinta”, requerendo mais inspeções especiais e intervenções.  

Nível 3 – Quando há risco de ruptura iminente.