Atlas Lithium faz aquisições e tem novos avanços em Neves

23/10/2023
O mapeamento geológico revelou até o momento 38 ocorrências de pegmatitos ao longo de seis novas áreas-alvo.

 

A Atlas Lithium identificou, no terceiro trimestre do ano, seis novas ocorrências promissoras no Projeto Neves, que complementam os quatro corpos pegmatíticos com mineralização de espodumêmio, conhecidos como Anitta 1, 2, 3 e 4. O mapeamento geológico revelou até o momento 38 ocorrências de pegmatitos ao longo destas seis novas áreas-alvo.

Foram concluídos 58.497 metros de perfuração em Neves até 30 de setembro de 2023, incluindo 103,4 metros de espodumêmio contínuo contendo lítio. A Atlas considera a maior intersecção de espodumênio contínuo em fundo de poço no Vale do Lítio do Brasil. Além dessses números, a Atlas nomeou Martin Rowley como Consultor Estratégico no trimestre. Rowley é um pioneiro da indústria moderna de lítio e tem mais de 40 anos de experiência como fundador, financiador e empresário de mineração altamente bem-sucedido.

A companhia também contratou James Abson como Diretor de Geologia, um profissional com mais de 29 anos de experiência diversificada em mineração e exploração mineral e ampla experiência em geologia de lítio. Outra aquisição pessoal foi de Rodrigo Menck, assessor de empresa, com mais de 25 anos de experiência em financiamento de projetos, transações complexas de ações e dívidas, bem como relações com investidores em instituições financeiras e de mineração.

A Atlas Lithium encerrou o terceiro trimestre com US$ 22,8 milhões em dinheiro e equivalentes de caixa em 30 de setembro de 2023, além de receber US$ 10 milhões por meio de uma colocação privada não intermediada de diversas partes estratégicas de ações restritas de suas ações ordinárias para avançar seu projeto de lítio. A Atlas Lithium fez progressos substanciais no avanço do Projeto Neves da Empresa, como fortes resultados metalúrgicos em sua campanha exploratória contínua: O furo DHAB-185 rendeu uma interseção com uma alta marca de 5,23% de mineralização de Li2O estendendo-se de 9,20 a 10,30 metros, e um teor médio de 2,12% de mineralização de Li2O em 21,75 metros;  O furo DHAB-145EX produziu uma interseção com 3,34% de mineralização média de Li2O ao longo de 7 metros, e o furo DHAB-160 produziu uma interseção com 1,82% de mineralização média de Li2O ao longo de 25 metros.

O principal pegmatito, Anitta, expandiu de 1,8 para 2,3 km de comprimento. No geral, Anitta permanece aberta para maior extensão lateralmente, ao longo do ataque para sudoeste e em profundidade. Também foi descoberto novo pegmatito contendo espodumênio (Anitta 4) em perfuração escalonada, que está aberto ao norte, ao sul e em profundidade. O furo DHAB-289 rendeu um total acumulado de 18,65 metros de espodumênio mineralizado começando em apenas 70 metros de profundidade. Já o furo DHAB-290 cruzou o espodumênio mineralizado começando em 170 metros de profundidade com um comprimento cumulativo de interseção do espodumênio de 43,65 metros.

A Atlas Lithium contratou a SGS e, em particular, seu geólogo Marc-Antoine Laporte, uma pessoa qualificada sob o Regulamento SK 1300, para produzir seu relatório inicial de Estimativa de Recursos Minerais sob o Regulamento SK-1300 para o Projeto Neves. Laporte trabalha em propriedades de lítio no Vale do Lítio, no Brasil, desde 2017. A SGS também foi contratada para produzir a Análise Econômica Preliminar da Empresa (PEA).

A Atlas Lithium anunciou também resultados promissores de ensaios geoquímicos de lítio no projeto Neves, no Vale do Lítio, em Minas Gerais. O projeto Neves consiste em quatro direitos minerais que totalizam 2.684 hectares. Com os resultados, a Atlas demonstra potencial em seu pacote estratégico de mais de 24 mil hectares. A perfutração atual em Neves segue em andamento, em especial, no Anitta 3, além de fornecer interceptações de lítio de alto grau.

O furo DHAB-208 teve intersecção no fundo de poço com 1,64% de LiO2 ao longo de 18 metros, enquanto o DHAB-211 rendeu 1,31% de LiO2 em quase 15 metros. Já o DHAB-214 cruzou 1,70% de LiO2 em 26,5 metros e o DHAB-220, com retorno de 1,34% de LiO2, em 9,72 metros. “É gratificante os resultados em Anitta 3, que indicam uma continuidade geológica, enquanto a mineralização de lítio segue aberta em diversas direções. Os altos teores e as interceptações só confirmam o potencial do pegmatito dentro do projeto Neves”, disse James Abson, diretor de Geologia da Atlas Lithium.