Vale cumpre meta de eliminar cinco estruturas em 2022

03/10/2022
Com isto, a mineradora alcança a meta de descaracterizar cinco estruturas em 2022, totalizando 12 barragens desde 2019.

 

A Vale concluiu, em setembro, a eliminação de mais três estruturas construídas pelo método a montante - o Dique Auxiliar da Barragem 5, na Mina Águas Claras, em Nova Lima (MG), o Dique 3 do Sistema Pontal, na Mina Cauê e a barragem Ipoema, na Mina do Meio, ambos em Itabira (MG). Com isto, a mineradora alcança a meta de descaracterizar cinco estruturas em 2022, totalizando 12 barragens desde 2019, ou 40% das 30 estruturas previstas no seu Programa de Descaracterização.

A eliminação das estruturas a montante faz parte da transformação na gestão de barragens de disposição de rejeitos da Vale, além de ser uma das principais ações para evitar que novos rompimentos como o de Brumadinho voltem a acontecer. As atividades de engenharia e obras já estão em andamento em todas as estruturas do Programa de Descaracterização de barragens construídas pelo método a montante. Das 12 estruturas deste tipo já eliminadas, nove ficavam em Minas Gerais (barragem 8B, Dique Rio do Peixe, barragem Fernandinho, Diques 3, 4 e 5 da barragem Pontal, Dique Auxiliar da barragem 5 e as barragens Ipoema e Baixo João Pereira) e três no Estado do Pará (Diques 2 e 3 Kalunga e barragem Pondes de Rejeitos). 

Para eliminar o Dique Auxiliar da B5, a Vale construiu previamente um reforço para garantir maior segurança à estrutura durante o processo de descaracterização. Além disso, para aumentar ainda mais a segurança dos trabalhadores, a Vale executou as atividades de escavação e movimentação dos cerca de 80 mil m³ de rejeitos no reservatório com equipamentos não tripulados, operados remotamente. Cerca de 190 trabalhadores diretos e terceirizados atuaram nas obras de descaracterização Dique Auxiliar da B5, sendo aproximadamente metade deles do próprio município de Nova Lima (MG) e região. A estrutura não recebia rejeitos desde o ano 2000 e estava em nível de emergência 1 do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM). 

A barragem Ipoema, localizada na Mina do Meio, em Itabira (MG), deixou de operar em 2019 e, à época, continha cerca de 48 mil m³ de sedimentos, que foram completamente retirados do reservatório e dispostos em área próxima à estrutura, conforme autorização prévia dos órgãos competentes. Durante as obras foram gerados cerca de 122 empregos, a maioria para moradores da região. Já o Dique 3 estava paralisado e não recebia mais aportes de rejeitos. O material (cerca de 900 mil m³) foi movimentado dentro do próprio Sistema Pontal. Cerca de 180 trabalhadores, entre diretos e terceirizados, sendo aproximadamente a metade da mão de obra local de Itabira, atuaram nas referidas atividades. Com a conclusão das obras de descaracterização na barragem Ipoema e no Dique 3 do Sistema Pontal, que ainda receberão obras complementares, como a revegetação da área e drenagem, a Vale eliminou metade das 10 estruturas construídas pelo método a montante da empresa em Itabira. As estruturas de disposição de rejeitos da empresa no município são monitoradas permanentemente pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG) da empresa. 

Todas as barragens a montante da Vale são objeto de avaliação por equipe técnica independente e integram Termo de Compromisso assinado com os Ministérios Públicos Estadual e Federal, Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e Estado de Minas Gerais.

Direto da Fonte