Exportações somam US$ 1,22 bi até novembro

14/12/2021
Apenas em novembro, as vendas externas somaram US$ 138,24 milhões, crescimento de 37,86%.

 

O setor de rochas ornamentais registrou o melhor resultado parcial acumulado entre janeiro e novembro de 2021 dos últimos seis anos. As exportações cresceram 36,20% no período, em comparação com os onze meses iniciais de 2020 e registrou faturamento de US$ 1,22 bilhão, com 2.213 mil toneladas embarcadas, segundo números do Centrorochas. 

Em parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), o Centrorochas promove o projeto setorial It’s Natural – Brazilian Natural Stone, que visa estimular e aumentar as exportações de rochas ornamentais brasileiras. A expectativa do segmento é fechar 2021 com um faturamento acima de US$ 1,31 bilhão, ocasionando o melhor resultado da história do setor. Apenas em novembro, as vendas externas somaram US$ 138,24 milhões, crescimento de 37,86% em relação ao mesmo período em 2020. “O cenário mais ameno da pandemia somado ao desenvolvimento das ações do projeto setorial e ao aquecimento do setor de construção civil mundial foram essenciais para este salto ao longo do ano. Não fossem todos os problemas enfrentados devido à crise logística internacional com a falta de contêineres, os números estariam bem melhores”, afirmou o presidente do Centrorochas, Tales Machado.

Entre os maiores estados exportadores estão Espírito Santo, Minas Gerais e Ceará. O estado capixaba exportou US$ 1,01 bilhão até novembro, incremento de 37,13% em valor, seguido por Minas Gerais, que faturou US$ 121,4 milhões e teve alta de 14,7% e Ceará, terceiro no ranking nacional, acumulou um total de US$ 36,1 milhões, 55% a mais na comparação com os onze primeiros meses de 2020. Os três estados possuem características distintas a exemplo dos principais mercados consumidores. O Espírito Santo enviou materiais essencialmente para Estados Unidos (69,1%) e China (8,6%); Minas Gerais exportou, prioritariamente, para China (34,7%) e Estados Unidos (19,4%); enquanto o Ceará escoou sua produção para Estados Unidos (61,4%) e Itália (33,1%).