Produção da Ferbasa cresce 5,5%, mas receita cai

14/08/2023
A Ferbasa produziu 74,1 mil toneladas de ferroligas no segundo trimestre de 2023, um aumento de 5,5%

 

A Ferbasa produziu 74,1 mil toneladas de ferroligas no segundo trimestre de 2023, um aumento de 5,5% sobre o mesmo período de 2022, com expansão de 3% na produção de ligas de cromo e de 11% na produção de ligas de silício. A produção de FeSi HP registrou avanço de 7% no trimestre, alcançando 45,5% do total de ligas de silício produzidas. As vendas somaram 68 mil toneladas até junho, uma queda de 7,4% em relação à primeira metade de 2022. O trimestre registrou recuo de 22,8% nas remessas para o mercado externo e incremento de 12,4% para o mercado interno, além de uma diminuição de 4,8% no preço médio de venda, em dólar, das ferroligas e uma desvalorização de 3,3% no dólar médio praticado.

A receita líquida consolidada do segundo trimestre totalizou R$ 626,1 milhões e recuou 12,6% em relação aos três primeiros meses de 2023, acompanhando as reduções de 7,4% no volume de vendas, 4,8% no preço médio das ferroligas em dólar e de 3,3% no dólar médio praticado. Já o Ebitda ajustado atingiu R$ 144,4 milhões até junho e caiu 22,9%, enquanto o lucro líquido consolidado somou R$ 121,7 milhões, um declínio de 7,5% no trimestre. A geração de caixa foi de R$ 112,9 milhões no semestre. A Ferbasa registrou R$ 317,3 milhões de resultado operacional, incluindo variações de capital de giro, pagamento de juros e impostos; Distribuição de proventos no valor de R$ 72,8 milhões; Realização de R$ 125,6 milhões em CAPEX; Amortização de empréstimos e financiamentos no valor de R$ 24 milhões e Variação positiva de R$ 28,5 milhões em Aplicações Financeiras de longo prazo.

No segundo trimestre de 2023, a Ferbasa investiu (CAPEX) R$ 68,6 milhões, um acréscimo de 20,4% em relação ao realizado no mesmo trimestre de 2022. No primeiro semestre de 2023, a Ferbasa realizou o pagamento de R$ 72,8 milhões de proventos, na forma de JCP. Em 2023, o aditivo ao contrato atual da CHESF eliminou o horário de modulação a partir de 1º de agosto. No próximo ano, a Ferbasa reduzirá de 145 MW para 90 MW médios, no contrato da CHESF e a recomposição dos volumes de energia elétrica será feita através de contratos com o Mercado Livre. Para 2025 haverá nova redução de 90 MW para 55 MW médios, no contrato da CHESF e a recomposição dos volumes de energia elétrica também ocorrerá através de contratos com o Mercado Livre. Os novos contratos anunciados não representam mudança significativa no montante anual de energia contratada pela Ferbasa.

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