Minério de ferro liderou extração mundial em 2021

21/10/2022
Ferro respondeu por 93%, com um volume de 2,8 bilhões de toneladas, das quais 2,6 bilhões de toneladas foram extraídas do solo.

 

Segundo dados do United States Geological Survey (USGS), de todos os minérios extraídos em 2021, o minério de ferro respondeu por 93%, com um volume de 2,8 bilhões de toneladas, das quais 2,6 bilhões de toneladas foram extraídas do solo. Do total, 98% são convertidos em ferro-gusa para produção do aço.

Quanto aos chamados minerais industriais, o mundo extraiu mais de 181 milhões de toneladas no último ano, sendo que o alumínio responde por quase 40%, tendo a China como seu maior produtor, com mais da metade da produção global de alumínio. A indústria da construção utiliza cerca de 25% do alumínio produzido anualmente, com 23% indo para o transporte. 

O cromo, metal menos conhecido, tem papel fundamental na fabricação de aço inoxidável, que em sua composição conta com 10% a 30% de cromo, aumentando para aumentar sua resistência à corrosão. 

Cobre, manganês e zinco completam os cinco principais metais industriais extraídos em 2021, cada um com suas propriedades e funções únicas na economia.

Dentre os metais tecnológicos, destacam-se aqueles utilizados em tecnologia e dispositivos. Comparados aos metais industriais, eles geralmente são extraídos em menor escala e podem ter um crescimento mais rápido do consumo à medida que o mundo adota novas tecnologias. O rênio, um dos metais mais raros, é usado em superligas que são críticas para as lâminas de turbinas de aeronaves e turbinas a gás. A indústria do petróleo o utiliza em catalisadores de rênio-platina para produzir gasolina de alta octanagem para veículos. 

Quanto ao lítio, a produção mais que dobrou desde 2016, devido à sua utilização na fabricação de baterias para veículos elétricos. No mesmo período, a produção global de terras raras mais que dobrou, impulsionada pela crescente demanda por ímãs. O índio é outro metal interessante nesta lista, já que sua grande parte é usada para fazer óxido de índio-estanho, um componente importante de telas sensíveis ao toque, telas de TV e painéis solares. 

A produção global de minério de ferro e alumínio mais do que triplicou em relação a meados da década de 1990 e outros metais, como cobre e aço, também tiveram um crescimento significativo no consumo.

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