Jaguar Mining quer aumentar produção em Minas Gerais

26/03/2024
Com o avanço dos processos de licenciamento em Onças de Pitangui a empresa espera e aumentar a produção

 

A Jaguar Mining informa que produziu 70.704 onças em 2023 e o ouro vendido foi de 70.525 onças a custos operacionais de caixa de US$ 1.126 por onça. Os custos de manutenção totais somaram US$ US$ 1.618 por onça de ouro vendida no último ano.

A receita do ano inteiro foi US$ 136,5 milhões, 4% inferior em comparação com o ano inteiro de 2022, impulsionada por menos onças produzidas e vendidas, o que foi principalmente compensado por maior preço realizado.

O lucro líquido do ano foi de US$ 15,9 milhões (US$ 0,21 por ação), respectivamente. Os custos operacionais para para o ano inteiro foram de US$ 79,4 milhões, em comparação com os custos operacionais para o ano inteiro de US$ 84,2 milhões em 2022. No final do ano, a empresa tinha caixa e equivalentes de caixa de US$ 22 milhões. “Os fortes preços do ouro e as otimizações de custos ajudaram a compensar os muitos ventos contrários que enfrentamos no ano passado, incluindo inflação e menor produção, e nos permitiu encerrar o ano com uma posição de caixa de US$ 22 milhões. A produção no segundo semestre se estabilizou e percebemos os benefícios dos ajustes e trabalhos iniciados no início do ano. Os nossos esforços de gestão de custos ficaram evidentes no quarto trimestre, à medida que reduzimos os nossos custos totais de manutenção, tanto numa base por tonelada como por onça, apesar de menos toneladas terem sido processadas. Esperamos aproveitar essa melhor estrutura de custos à medida que aumentarmos nossa produção nos próximos anos”, disse Vern Baker, presidente e CEO da Jaguar Mining.

Ele disse que, durante o ano de 2023, a Jaguar concentrou-se no desenvolvimento do pipeline de crescimento futuro com um ano completo de desenvolvimento lateral no projeto Faina, onde a mineradora atingiu a área de recursos no final de 2023. “O nosso foco no desenvolvimento de Faina estará novamente na vanguarda em 2024, uma vez que o desenvolvimento da infraestrutura e do minério continuará ao longo do ano. A primeira parada está prevista para o segundo semestre do ano e a produção de onças aumentará além desse ponto à medida que intensificarmos as operações. Adicionamos ainda mais a esse pipeline de crescimento com a compra dos ativos brasileiros da IAMGOLD, que incluem o projeto Onças de Pitangui. Este projeto aumentou a nossa base de recursos e avançou a nossa estratégia corporativa para alavancar a nossa extensa infraestrutura próxima. Demos continuidade ao trabalho iniciado pela IAMGOLD no licenciamento do projeto Onças de Pitangui e esperamos que o desenvolvimento do projeto comece em 2026, seguido do primeiro ouro no mesmo ano e atingindo a produção plena em 2028”.

Em 2024, a Jaguar Mining espera que os níveis de produção nas minas Turmalina e Pilar sejam consistentes com o quarto trimestre de 2023. A expectativa é que Faina contribua para a produção no segundo semestre do ano, resultando em um aumento na produção global a partir de 2023 níveis. Espera-se que os custos totais de sustentação melhorem ao longo de 2024, com o aumento da produção no segundo semestre reduzindo os custos unitários por onça. “Temos uma grande oportunidade diante de nós, à medida que a Faina atingir a produção plena nos próximos anos. Nossa abertura da estrutura Pilar BA-Torre revigorou o desempenho da mina Pilar e contribuirá para sua produção em 2024 e aumentará a produção em 2025 e além. Com o avanço dos processos de licenciamento em Onças de Pitangui e outros pequenos recursos, esperamos construir nossa base e aumentar nossa produção de minas nos próximos anos para utilizar mais plenamente nossa infraestrutura existente”, concluiu Baker.

Direto da Fonte