A Itafós anuncia que iniciou um processo com o objetivo de explorar e avaliar várias alternativas estratégicas que possam agregar valor para os acionistas. Para isso, a empresa formou um comitê de diretores independentes para supervisionar o processo. Como parte desse processo, o comitê, trabalhando juntamente com os conselheiros e time de gestão, deve considerar uma variada gama de alternativas que potencialmente adicionem valor para a companhia, incluindo, entre outras coisas, a venda de seus ativos, uma fusão com outro parceiro estratégico, uma recapitalização ou a continuidade do seu plano de longo prazo. A CL Fertilizers Holding LLC, uma entidade controlada por fundos gerenciados pela Castlelake L.P, que é o maior acionista da companhia, apoia a Itafós no processo para revisar as alternativas estratégicas.

O chairman da Itafós, Anthony Cina, comentou que, enquanto isso, a empresa continua a executar o seu plano de longo prazo. “Ao longo do último ano, a Itafós empreendeu ações decisivas para reforçar sua atuação, incluindo um trabalho para prolongar a vida útil da mina de Conda, estender o prazo e reduzir o custo de sua dívida, melhorar a estrutura de capital através de um significativo fortalecimento do board e time de gestão. Esperamos significativos benefícios para os acionistas com estas iniciativas e agora acreditamos que é o momento oportuno para considerar a ampla gama de alternativas estratégicas potenciais para melhorar o valor da companhia para os acionistas”.

O comitê é formado pela BofA Securities como conselheiro financeiro e Paul, Weiss, Rifkind, Wharton & Garrison LLP and Cassels Brock & Blackwell LLP como conselheiros legais. Norton Rose Fulbright Canada LLP and Norton Rose Fulbright US LLP são os representantes legais da companhia.

No Brasil, a Itafós possui os seguintes ativos: Uma planta integrada em Arraias, Tocantins, com capacidade para produzir 500 mil t/ano de fertilizante fosfatado (Superfosfato e SSP com nutrientes), 40 mil t/ano de ácido sulfúrico (a capacidade total de produção bruta de ácido é de 220 mil t/ano); uma mina de fosfato de alto teor e uma planta localizada em Santana, no estado do Pará; e uma planta verticalmente integrada de elementos de terras raras e uma mina de nióbio com ETRs localizada em Araxá, Minas Gerais. No exterior, a empresa possui um complexo integrado de fosfato em Idaho, EUA, e o projeto de uma mina de fosfato em Farim, Nova Guiné.