Criação de viveiros ajuda garimpeiros no MT

01/09/2022
O objetivo é fornecer mudas para a recuperação de áreas lavradas pelo garimpo legal de pequena escala da região.

 

A Anglo American apoia, desde 2020, a criação de viveiros nas comunidades do projeto Minas-Rio, onde cinco estruturas com capacidade de produção de cerca de 1.500 mudas já foram instaladas. Em 2022, a companhia amplia o projeto, por meio de uma consultoria ambiental para suporte na estruturação e no funcionamento de um viveiro na Cooperativa dos Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto (Coogavepe), totalmente legalizada, que deverá produzir 40 mil mudas no município de Peixoto Azevedo (MT).

A implementação dos viveiros acontece via projeto Vamos Reflorestar, da Anglo American, que concilia recomposição florestal, educação ambiental e geração de renda, fornecendo mudas e assistência técnica para as partes interessadas. O objetivo é fornecer mudas para a recuperação de áreas lavradas pelo garimpo legal de pequena escala da região. Além disso, os cerca de sete mil cooperados também terão acesso às mudas a custo praticamente zero. “Essa iniciativa demonstra o compromisso da Anglo American com práticas sustentáveis, mesmo em regiões ou projetos onde a empresa não tem a garantia de continuidade por um determinado tempo, como é o caso dos projetos de pesquisa mineral”, afirma Rodrigo Martins, gerente geral do Grupo de Descobertas e Geociências da empresa no Brasil.

A implementação do Vamos Reflorestar no Mato Grosso mostra o compromisso da companhia com a criação de um legado positivo nos territórios onde atua. “As práticas de sustentabilidade, além de impactarem positivamente o ambiente, também podem se tornar fonte de renda para as comunidades”, explica Tiago Alves, gerente de meio ambiente da Anglo American. Segundo Solange Barbosa, presidente da Coogavepe, o projeto tem contribuído para que as metas de reflorestamento da cooperativa sejam cumpridas. “Para garantir uma muda de qualidade, é necessário um acompanhamento técnico desde a coleta, passando pelo armazenamento, semeadura, adubação, irrigação, rustificação (preparação das mudas para as condições adversas que serão encontradas no campo), plantio, controle de pragas e aceiros. Só assim a planta se desenvolverá e cumprirá o papel de reflorestar a área lavrada”. 

Em Minas Gerais, o trabalho do Vamos Reflorestar recupera atualmente cerca de cinco hectares de pastagens abandonadas, contribuindo com mais de 1.500 hectares já recuperados pela Anglo American na região do Minas-Rio. Dentro do cronograma do projeto, está prevista uma expansão para implementação de outros dez novos viveiros no estado. “Trata-se de mais uma iniciativa que vai ao encontro do nosso Plano de Mineração Sustentável. Na Anglo American, buscamos pensar diariamente em soluções voltadas a um futuro sustentável e o controle do impacto de nossas decisões sobre o meio ambiente, a segurança e o bem-estar das comunidades que nos acolhem”, completa Alves. 

O Plano de Mineração Sustentável da Anglo American inclui investimentos em conservação de áreas verdes, medidas de eficiência energética, entre diversas outras ações ligadas ao meio ambiente. A iniciativa contempla metas globais a serem alcançadas em prazos determinados. Atualmente, a Anglo conta com mais 22 mil hectares de áreas protegidas no Brasil, entre Cerrado e Mata Atlântica, o que representa mais de seis vezes a área operada, além de ser doadora do Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), responsável pela conservação de mais de 60 milhões de hectares na Amazônia. A Anglo também é parceira de projetos com foco na recuperação ambiental, como o Juntos pelo Araguaia, lançado pelo governo federal e considerado o maior programa de recuperação ambiental e hídrica em curso no Brasil. Em Minas Gerais, em parceria com o Instituto Espinhaço, investe na recuperação de 23 nascentes do Rio Santo Antônio, além de cerca de oito mil metros lineares de áreas de preservação permanente da região.

Direto da Fonte