AngloGold Ashanti reduz em 33% as emissões em 2022

05/10/2023
A companhia tem como objetivo zerar as emissões de gases de efeito estufa até 2050

 

A AngloGold Ashanti informa que reduziu a emissão de dióxido de carbono (CO2) em 33% em 2022, na comparação com o ano anterior. A companhia tem como objetivo zerar as emissões de gases de efeito estufa até 2050. Para chegar ao Net zero, a mineradora manteve 100% do consumo de energia elétrica proveniente de fonte renovável certificada, sem emissões de carbono associadas.

Além do investimento em fontes não poluentes, a AngloGold Ashanti investiu também na automação dos equipamentos de infraestrutura de mina (bombeamento e ventilação) e da planta de geração a diesel e implantou sistemas de recirculação de água no subsolo, otimizou as plantas de refrigeração, substituiu compressores de ar por modelo mais eficiente e aprimorou o sistema de monitoramento e gestão de energia.

A AngloGold Ashanti comenta que todas essas ações estão inseridas na estratégia global do Grupo para cumprir as metas propostas no Acordo de Paris, do qual a mineradora é signatária, e também os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). Especialista em engenharia elétrica da AngloGold Ashanti, Matheus Carvalho explica que dentro do cenário global de combate às ações de mudanças climáticas, as empresas que não adotarem práticas de descarbonização sofrerão impactos negativos. “É necessário mudar a matriz energética para fontes cada vez mais renováveis e também reduzir o consumo de energia. Essas ações são complementares e superimportantes tanto do ponto de vista ambiental, da mudança do clima, como também para a sustentabilidade do negócio”, afirma o especialista.

Com o índice de 33% alcançado, a AngloGold Ashanti já atingiu a meta prevista para 2030 - redução de 30% das emissões de gases de efeito estufa de escopo 1 (aqueles que são resultado direto das operações da empresa) e 2 (emissões indiretas, provenientes da energia elétrica adquirida para uso da própria companhia). Para 2050, a meta é zerar os lançamentos. Para conseguir zerar as emissões, a empresa investe, desde 2021, no uso de fontes energéticas de baixa emissão e estudos de novas ações, como a eletrificação da frota, além dos projetos de energia renovável. “As empresas precisam reduzir sua necessidade energética para ficarem mais eficientes no futuro. Caso contrário, vão começar a ser oneradas pela grande necessidade de energia, bem como por taxações relacionadas a altas emissões, como já ocorre na África do Sul. Além disso, produtos que tenham alguma emissão associada também passarão a ser taxados nos próximos anos nos países da União Europeia e, com isso, terão uma menor vantagem competitiva no mercado”, afirma Matheus.

Com foco nas inovações para neutralizar a emissão de dióxido de carbono, a AngloGold Ashanti mantém em operação um importante espaço de referência em eficiência ambiental em Nova Lima, Região Metropolitana de BH, o Centro de Educação Ambiental (CEA). Hoje em dia o CEA possui 100% da sua energia consumida de fonte sustentável: 95% solar, por meio de placas fotovoltaicas, e o 5% restante por meio de geração hidrelétrica elétrica zero carbono certificada. Além disso, possui biodigestor para resíduos orgânicos e sistema de reaproveitamento de água de chuva. Neste ano, a empresa implantou o projeto da plataforma educativa no CEA. A plataforma permite ter uma visão ampliada sobre o bioma da Mata Atlântica e conhecer cada detalhe da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Mata Samuel de Paula, reserva ambiental de 147 hectares (o equivalente a 205 campos de futebol), onde o CEA está localizado.

A tecnologia propicia saber, por exemplo, qual a quantidade total de carbono armazenado, ou seja, a contribuição da floresta para a redução da emissão desse gás na atmosfera. Atualmente são 23.127,69 toneladas, que equivalem à quantidade de gás carbônico liberada em mais de 90 mil viagens de carro (4.120 km) de Porto Alegre (RS) a Rio Branco (AC). A AngloGold Ashanti investiu aproximadamente R$ 18 milhões em ações relacionadas à gestão ambiental em 2022 e mantém preservados 11 mil hectares de área verde e mais de 500 espécies da fauna e flora.

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