Setor de pedra britada espera crescimento de 4% para 2025
O setor de pedra britada no estado de São Paulo deverá fechar 2024 com a comercialização de 72 milhões de toneladas, sendo que apenas na Região Metropolitana de São Paulo são 33 milhões de toneladas. O número é praticamente igual ao registrado em 2023, segundo o presidente do Sindipedras (Sindicato da Indústria de Mineração de Pedra Britada do Estado de São Paulo), Daniel Debiazzi Neto, em cerimônia que marcou os 50 anos da entidade, na sede da Fiesp. Ele acrescentou que o segmento de pedra britada é o maior recolhedor de CFEM no estado de SP, com 32% do total arrecadado.
O dirigente disse ainda que o setor comemora mais um ciclo de 5 anos de bons resultados, “iniciado em 2020 e coincidindo com o início da pandemia do Covid-19, uma recuperação importante do setor depois de período de forte depressão finalizado em 2019”. A expectativa para 2025 é de um crescimento de 4%.
O presidente do Sindipedras disse, ainda, que o setor vê o futuro próximo “com viés de otimismo diante dos investimentos que precisam ser feitos no Estado e no país. Otimismo que tem lastro no fato de que temos muito a realizar em termos de infraestrutura e habitação, razões das boas perspectivas para 2025 e anos seguintes” e defendeu que a considerada indispensabilidade dos agregados esteja “assentada numa diretriz de como o setor deve se preparar para esse futuro de otimismo”, acrescentando que a imprescindibilidade deve estar atrelada ao sentido amplo da palavra Segurança, traduzida em segurança nos processos de produção, segurança para os funcionários e colaboradores das empresas e segurança aos empreendimentos produtores.
Debiazzi Neto também chamou atenção para o avanço da urbanização exige que o setor busque segurança para suas operações. “Efetivamente, precisamos ter um olhar para a proteção das minas existentes e os caminhos legais estão no Estatuto das Cidades, nos Planos Diretores e nos mecanismos de zoneamento que impeçam as mortes precoces das pedreiras, o que aconteceu com frequência nestes 50 anos”.