Cadence Minerals pode avançar no projeto Amapá

14/10/2021
O projeto engloba uma mina integrada, planta de processamento, ferrovia e porto privado.

 

A Cadence Minerals anunciou que credores bancários garantidos obtiveram a aprovação de seus comitês de crédito com relação aos termos propostos do acordo de liquidação. A aprovação do comitê de crédito para os credores bancários garantidos auxilia na preparação do caminho para a Cadence investir 20% no Projeto de Minério de Ferro do Amapá. Com isto, a joint venture entre Cadence e Indo Sino controlará 99,9% do Projeto Amapá. 

O projeto engloba uma mina integrada, planta de processamento, ferrovia e porto privado. Anteriormente, era propriedade da Anglo American e produzia 6,1 milhões de toneladas de minério de ferro por ano e estava avaliada em US$ 660 milhões. O Recurso Mineral atual do Projeto Amapá consiste em 176,7 milhões de toneladas com classificação de 39,7% Fe na categoria Indicada e 8,7 Mt a 36,9% Fe na categoria Inferido. 

Enquanto se aguardava a aprovação do comitê de crédito, a elaboração dos documentos finais de liquidação continuava em andamento. O presidente não executivo da Cadence, Andrew Suckling, disse que antigamente não se via a interrupção de um projeto com esse tipo de potencial. “O anúncio de hoje é um marco para o Amapá, tanto em termos de certeza para os funcionários da DEV, a comunidade em geral do estado e para os acionistas da Cadence. Sei o quanto a equipe local trabalhou para que isso acontecesse e, em nome de nosso conselho, gostaria de expressar nossos agradecimentos e gratidão à DEV, o Governo do Amapá, a equipe de funcionários do governo local e comitês e administradores de bancos por contribuir para este passo importante em nossa história”. 

O CEO da Cadence, Kiran Morzaria, comentou: "Depois de um processo longo e demorado, estou muito feliz em poder anunciar que agora recebemos a aprovação do Comitê de Crédito para que os credores bancários garantidos assinem o Acordo de Liquidação. A Cadence pode, então, adquirir 20% iniciais e, eventualmente, mais 7%, o que em termos práticos significa que temos um caminho e um processo claros para obter o projeto Amapá recomissionado, licenciado e de volta à produção”.