Vale inicia descaracaterização de mais duas estruturas

03/05/2023
As obras são de descaracterização das barragens Grupo e Área IX, ambas na mina Fábrica, em Ouro Preto (MG).

 

A Vale iniciou as obras de descaracterização das barragens Grupo e Área IX, ambas na mina Fábrica, em Ouro Preto (MG). Com isto, a mineradora começou o processo em oito das 18 estruturas a montante que ainda serão eliminadas. Desde 2019, das 30 estruturas previstas, 12 (nove em Minas Gerais e três no Pará) já foram eliminadas, o que equivale a 40% do total. A previsão da empresa é concluir a eliminação da 13ª estrutura neste ano.

As atividades para descaracterização da barragem Grupo começaram em abril, sendo que a estrutura já está inativa desde 2019 e passou por uma campanha de testes e investigações geotécnicas para aumentar a segurança durante a fase de obras.

O conteúdo do reservatório será removido, bem como os alteamentos a montante até o dique de partida da estrutura. A Vale já executa a atividade por meio de equipamentos operados remotamente, o que garante a segurança dos trabalhadores. A previsão de conclusão dos trabalhos é em 2025. Ao todo, 200 empregos, a maioria da região, devem ser gerados. A barragem Grupo está em nível de emergência 2 e não tem moradores na sua Zona de Autossalvamento ZAS), além de contar com uma estrutura de contenção à jusante (ECJ) capaz de reter os rejeitos em caso de emergência durante as obras.

Em maio, a Vale iniciou também as obras na barragem Área IX, em que os trabalhos serão executados por equipamentos convencionais, uma vez que a estrutura tem Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) positiva vigente e não há moradores na sua ZAS. A estrutura passará por obra de reforço e, posteriormente, será realizada a remoção parcial do seu conteúdo. A barragem está inativa e não recebe rejeitos desde 2018. Seu volume atual é de cerca de 770 mil m³ de rejeitos. A previsão é concluir a descaraterização em 2024. Em torno de 80 empregos serão gerados durante o processo. As barragens Grupo e Área IX são monitoradas 24 horas por dia, sete dias por semana pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG) da Vale, além de passarem por inspeções rotineiras de equipes internas e externas.