A Usiminas e a Canadian Solar assinaram parceria para a autoprodução média de 30 MW médios de energia solar, que será produzida no parque solar fotovoltaico a ser instalado em Luziânia (GO). O acordo prevê uma produção durante 15 anos, a partir de 2025. Isto representa um aumento de 12% do volume de energia consumida pela companhia. Desde a década de 1970, a Usiminas investe na geração de energia por meio do reaproveitamento dos gases residuais de processos na Usina de Ipatinga e com o novo investimento, além dos ganhos ambientais e aumento da autoprodução para seu próprio consumo, prevê ainda redução dos custos de energia.
“No ano em que completamos 60 anos de operações, a Usiminas está com os olhos voltados para o futuro e mobilizada para garantir a sustentabilidade de suas operações. Iniciativas como esta parceria com a Canadian para fornecimento de energia solar para nossas operações são passos importantes da companhia na sua jornada para estar cada vez mais alinhada com os princípios da agenda ESG”, afirma o presidente da Usiminas, Sergio Leite.
A construção do parque solar demandará investimentos de R$ 1,35 bilhão e as obras estão previstas para começar no primeiro trimestre de 2024. O projeto entrará em operação comercial em janeiro de 2025. Este é o primeiro PPA (Power Purchase Agreement), acordo ou contrato de compra e venda de energia de longo prazo, assinado diretamente entre a Canadian Solar e um cliente industrial, sob uma estrutura de autoprodução no Brasil. “Estamos muito orgulhosos de fazer parceria com a Usiminas no projeto”, assinala o presidente e CEO da Canadian Solar, Shawn Qu. “Esta transação contribui para aumentar nossa presença e posição de liderança no mercado brasileiro e demonstra nossa capacidade de continuar entregando soluções sustentáveis, competitivas e inovadoras”, afirma.
A Usiminas vem avançando também em diversas outras frentes de sua estratégia de sustentabilidade, como a adesão ao Pacto Global da ONU, a realização e divulgação do inventário de emissões de carbono no GHG Protocol, além da inclusão da empresa no Índice de Carbono Eficiente (ICO2), da B3 S/A. Com isso, a Usiminas passa a fazer parte de uma lista de empresas brasileiras que possuem compromissos claros, diretos e efetivos ligados ao controle dos impactos do aquecimento global e dos gases do efeito estufa.