Receita líquida da Aura Minerals aumenta 36% e atinge US$ 132 milhões
A Aura Minerals obteve receita líquida de US$ 132 milhões no primeiro trimestre de 2024, um aumento de 36% em relação ao mesmo período do ano anterior, e de 6% em comparação com o 4º trimestre de 2023. Além disso, a mineradora de ouro e cobre produziu 68.187 GEO nos três primeiros meses deste ano, um incremento de 28% em comparação com o mesmo trimestre de 2023. O EBITDA ajustado da companhia totalizou US$ 53 milhões no trimestre, 30% a mais quando comparado aos US$ 40 milhões no 4º trimestre de 2023, e em relação ao dado do 1º trimestre de 2023, o indicador apresentou uma melhora de 45%.
Os resultados são atribuídos ao aumento no preço do ouro, custos mais baixos e volumes de vendas mais altos, além da evolução e melhora da produção em todas as minas, com destaque para a operação de Minosa, em Honduras, que alcançou produção de 19.186 GEO no trimestre, 7% superior ao registrado no trimestre anterior e 36% a mais em relação ao primeiro trimestre de 2023, e é o quinto aumento trimestral consecutivo. Outra operação que contribuiu significativamente para os números positivos foi o começo da produção e as iniciativas adotadas em Almas, no Tocantins, onde a Aura investiu na recuperação produtiva e assegurou uma melhoria notável. A unidade atingiu 11.895 GEO, alta de 24% em relação ao trimestre anterior. Em Aranzazu, no México, a produção atingiu 25.001 GEO, 5% acima do apresentado no mesmo período de 2023. Voltando ao Brasil, a unidade Apoena, no Mato Grosso, atendeu à expectativa da companhia, de produção menor, em comparação com números obtidos no trimestre anterior, devido à alimentação de menor teor e ao sequenciamento da mina.
“Encerramos o trimestre com resultados fortes, com uma produção em alta de 28%, EBITDA em alta de 45%, ambos em comparação com o 1T23 e Fluxo de Caixa Livre Recorrente de US$ 19 milhões. Isso foi alcançado apesar do aumento médio do preço do ouro de apenas 9,6% no 1T 2024, atingindo US$ 2.070/oz (atualmente em torno de US$ 2.300/oz), e redução do preço do cobre em 6%, chegando a US$ 3,86/lb no 1T 2024 (atualmente em torno de US$ 4,40/lb). Além disso, o segundo trimestre registrou uma nova redução em nosso AISC para US$ 1.287/GEO, demonstrando nossos esforços contínuos para aumentar a eficiência e reduzir custos. Também informamos o progresso da construção de Borborema, que agora está em 25%. Considerando os preços atuais do ouro em US$ 2.300/oz, este projeto teria a expectativa de gerar um NPV de US$ 439 milhões e uma taxa de retorno alavancada (IRR) anual de 74%, considerando as premissas utilizadas em seu Estudo de Viabilidade”, explica Rodrigo Barbosa, CEO da Aura Minerals. Segundo Barbosa, a redução pelo segundo trimestre consecutivo do custo total, conhecido com all-in sustaining costs (AISC), é outro aspecto importante apresentado pela empresa. Durante o 1º trimestre de 2024 o número foi de US$ 1.287/GEO, representando uma redução de US$ 24/GEO em relação ao 4º trimestre de 2023 (US$ 1.311/GEO), principalmente devido à eficácia de custos em todas as unidades de negócios. De janeiro a março de 2024, a Aura manteve zero acidentes de trabalho com afastamento em todas as suas unidades de negócios operacionais e projetos, o que consolida o marco de segurança alcançado no final de 2023.