Minas-Rio tem produção recorde de minério em 2024

06/02/2025
A operação de minério de ferro Minas-Rio no Brasil produziu um recorde de 25 milhões de toneladas no ano.

 

"Todos os nossos negócios entregaram suas diretrizes de produção para 2024 após outro desempenho operacional sólido no quarto trimestre. Em nossas operações de cobre, a Quellaveco entregou seu trimestre mais forte do ano, e a remodelada mina Los Bronces continua a ter um bom desempenho. Nossa operação de minério de ferro Minas-Rio no Brasil produziu um recorde de 25 milhões de toneladas no ano”, disse Duncan Wanblad, CEO da Anglo American. O executivo comenta ainda que o guidance futuro permanece inalterado em cobre, com crescimento em 2026 impulsionado por maiores teores no Chile, e mantendo esse nível de produção em 2027. “Continuamos a preparar o negócio de cobre para crescer nos anos subsequentes com a retomada da planta menor em Los Bronces e por meio de desgargalamento em Collahuasi. A orientação de minério de ferro permanece inalterada, exceto pelo impacto da vinculação do projeto UHDMS anunciado anteriormente em Kumba em 2026. Na De Beers, as difíceis condições de negociação de diamantes brutos significam que reduzimos a orientação de produção em 2025 e 2026 para refletir nosso foco em valor, eficiência de capital de giro e geração de caixa”.

Em novembro, a Anglo American anunciou acordos para vender o negócio de carvão siderúrgico por até US$ 4,9 bilhões em receitas brutas agregadas em dinheiro, com a transação Peabody prevista para ser concluída até o terceiro trimestre de 2025, além de concluir a segunda oferta de bookbuild de ações da Anglo American Platinum, que combinadas com a colocação anterior gerou cerca de US$ 0,9 bilhão. “Isso aumentou o free float da AAP em mais de 50%, ajudando a mitigar o flowback quando desmembrarmos o negócio, esperado para meados de 2025. O processo de venda do nosso negócio de níquel está bem avançado e continuamos a preparar o negócio da De Beers para a separação”, afirmou Duncan. A Anglo American está focada em gerar mais eficiência, que sustente o sólido desempenho de produção em 2024. “Estamos simplificando nosso portfólio em ritmo acelerado para focar em cobre, minério de ferro premium e nutrientes agrícolas, oferecendo uma proposta de investimento altamente atrativa e diferenciada com uma base de custo estruturalmente menor. Essa margem mais alta e a Anglo American mais geradora de caixa oferecerão maior resiliência ao longo do ciclo e possui excelente opção de crescimento com valor agregado em cada um dos nossos negócios”, comentou o CEO.

No quarto trimestre de 2025, a Anglo American aumentou a produção de cobre em 9% em relação ao trimestre anterior, com Quellaveco alcançando seu trimestre mais forte do ano. A produção é 14% inferior em comparação ao mesmo trimestre de 2023, principalmente devido ao fechamento planejado da planta menor e mais cara de Los Bronces e às menores notas previstas em Collahuasi. A produção de minério de ferro aumentou 4%, em grande parte devido à redução da produção de Kumba no período comparativo para se alinhar às restrições de logística de terceiros. A produção da Minas-Rio ficou praticamente estável ano a ano, apesar dos níveis de precipitação significativamente maiores no trimestre, e a operação atingiu seu trimestre mais forte do ano, refletindo maior estabilidade operacional. Em dezembro, também anunciamos a conclusão da transação Serpentina com a Vale, fornecendo opções significativas de crescimento e sinergia para o Minas-Rio.

A produção das operações de Metais do Grupo da Platina (PGMs) diminuiu 6%, refletindo principalmente os menores volumes esperados de compra de concentrado (POC), como resultado dos menores volumes da Kroondal após sua transição de 100% POC para um acordo de pedágio 4E em vigor em 1º de setembro de 2024, enquanto a produção de carvão para siderurgia foi 49% abaixo, principalmente devido ao incêndio subterrâneo em Grosvenor em junho de 2024, à menor produção planejada de Moranbah devido à mudança do longwall e à venda de Jellinbah, já que os benefícios da produção a partir de 1º de novembro de 2024 não foram mais acumulados para a Anglo American. A produção de níquel caiu 10% devido a teores menores planejados. Em uma base trimestral, a produção ficou estável. Já a produção de diamantes brutos diminuiu 26%, refletindo a resposta proativa da produção ao período prolongado de menor demanda, níveis de estoque maiores que o normal no midstream e um foco contínuo no capital de giro.