CBPM discute mineração e sustentabilidade
A Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) encerrou dia 17 de dezembro, em Salvador, o II Fórum CBPM Mineração & Sustentabilidade com saldo positivo para o avanço de práticas sustentáveis no setor mineral. O evento reuniu cerca de 150 participantes, entre autoridades, especialistas, empresários e representantes de mineradoras e formadores de opinião para debater sobre os desafios e as oportunidades em torno da mineração sustentável. O evento teve programação diversificada e como tema central “Minerais críticos e estratégicos: o papel da mineração para a transição energética”, com destaque para o potencial mineral da Bahia para a expansão das energias renováveis. Durante o evento, foram apresentados cases de sucesso de empresas que adotaram práticas ESG, como forma de promover a preservação ambiental, responsabilidade social e uma gestão ética.
A cerimônia de abertura do II Fórum CBPM Mineração & Sustentabilidade contou com a participação do presidente da CBPM, Henrique Carballal, do presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Carlos Henrique Passos, do diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM), Mauro Sousa, do diretor-presidente do Serviço Geológico do Brasil (SGB), Inácio Melo, além de outras autoridades do Estado da Bahia. "Estamos extremamente satisfeitos com os resultados deste fórum. Este evento foi uma prova concreta de que é possível promover um diálogo construtivo entre empresas, governo, academias, indústrias e sociedade para a construção de uma mineração responsável e sustentável”, afirmou Carballal. O representante da CBPM anunciou também a realização da terceira edição do evento em 2025. “Os debates e parcerias que surgiram aqui nos dão a certeza de que estamos no caminho certo, alinhando o desenvolvimento econômico à preservação ambiental e ao bem-estar social. O balanço positivo deste fórum nos motiva a seguir inovando e consolidando a Bahia como referência em mineração sustentável para o Brasil e o mundo”, afirmou.
A vice-presidente de Sustentabilidade Empresarial da Associação Comercial da Bahia (ACB), Isabela Suarez, parabenizou a iniciativa da CBPM em realizar o fórum como positiva porque reforça que a atividade empresarial é abundante no que se refere aos recursos naturais do Brasil e à legalização das atividades do setor. “Como eu sempre digo, a gente não precisa ter medo da atividade regular. A atividade regular, por si só, já vem com balizas que compensam eventuais impactos. Então, eu estou muito impressionada com os números da Bahia no setor de mineração, acho que é um crescimento exponencial e não há razão para dispensar essa oportunidade”, elencou Isabela. “O que a gente precisa é reforçar cada vez mais a legalização, a fiscalização, uma boa implementação de uma política de meio ambiente para o acompanhamento dessa atividade e, com isso, os desdobramentos em sustentabilidade, que certamente virão porque se existe atividade empresarial, existe sustentabilidade, na medida em que a atividade empresarial impacta no pilar econômico”, completou a também presidente da Fundação Baía Viva.
Para o presidente do Instituto Brasileiro de Direito e Sustentabilidade (Ibrades), Georges Humbert, com os resultados apresentados, o Fórum CBPM Mineração & Sustentabilidade se consolida como um dos grandes eventos do calendário baiano. “É um evento fundamental para o Estado da Bahia como um todo e para o desenvolvimento dessa atividade tão essencial para a qualidade de vida. É uma oportunidade para desmistificar alguns preconceitos e trazer à luz que a atividade de mineração é sustentável porque oportuniza geração de emprego e renda, a manutenção do meio ambiente em equilíbrio e o desenvolvimento socioeconômico das comunidades”, garantiu o pós-doutor em direito e sustentabilidade. Humbert parabenizou a CBPM pela organização do evento e todos os palestrantes e participantes. “Com certeza, já está no calendário da Bahia, é imprescindível e colaborará para que o nosso Estado possa, finalmente, erradicar a pobreza, manter os ecossistemas devidamente equilibrados e gerar emprego e renda”, finalizou Humbert.