AngloGold Ashanti reduz em 52% as emissões de GEE em 2023

04/06/2024
Meta global era reduzir 30% da emissão de carbono até 2030, o que foi alcançado já em 2022 nas operações brasileiras

 

A AngloGold Ashanti implementou uma série de ações que fizeram a empresa alcançar a marca de 52% na queda de emissão de gases de efeito estufa no Brasil na comparação com 2021 (ano base). “Aderentes aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, aos valores da nossa empresa e às propostas do Acordo de Paris, promovemos uma estratégia global para redução de emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE). Nossa meta global era reduzir 30% da emissão de carbono até 2030, o que foi alcançado já em 2022 nas operações brasileiras. Neste sentido, seguimos engajados com as iniciativas para novas reduções”, afirma Ewerton Trindade, vice-presidente de Suporte Operacional e Energia da AngloGold Ashanti.

Para atingir tal marca, a AngloGold Ashanti passou a ter 100% do consumo de energia elétrica no Brasil oriundo de energias renováveis. A energia elétrica consumida pela mineradora tem o Certificado de Energia Renovável (Cemig-REC), concedido pela companhia de energia. As ações agora estão voltadas para outro objetivo, que é zerar as emissões líquidas de GEE de escopos 1 e 2 até 2050. Além disso, a empresa tem implementado projetos de energia renovável, de uso de fontes energéticas de baixa emissão e estudos de novas ações, como a eletrificação da frota. Em março de 2024, a AngloGold Ashanti iniciou a operação de uma carregadeira 100% elétrica na Mina Cuiabá, em Sabará (MG). O veículo é o primeiro em operação em uma mina subterrânea no Brasil e, comparado com a versão tradicional a diesel, é zero emissão de carbono, funciona a baterias e tem sistemas com taxas mínimas de emissão de calor e ruídos, aumentando a segurança.

A carregadeira elétrica tem ainda aumento potencial de 8% na produtividade de carregamento, em razão do ganho em velocidade e deslocamento gerado pelo torque instantâneo. O planejamento da empresa é substituir mais duas carregadeiras a diesel por equipamentos elétricos até 2025 e concluir o processo com toda a frota deste tipo de veículo até o final de 2027.

Na área de eficiência energética, a mineradora eletrificou as estações de bombeamento, ampliou o sistema de controle de abastecimentos para todos os seus postos de combustíveis, além de otimizar o sistema de ventilação sob demanda no subsolo de suas minas. Em 2023, o investimento em ações de gestão ambiental somou R$ 31,3 milhões, por meio da estratégia ESG da empresa, e diversos programas e ações que envolvem compromisso ambiental. A AngloGold Ashanti também mantém mais de 10,5 mil hectares de áreas de preservação ambiental e conta com o Centro de Educação Ambiental (CEA), em Nova Lima, que é um dos primeiros espaços corporativos dedicados à preservação e conscientização ambiental no Brasil. Criado em 2000, o CEA é aberto à população em um privilegiado ponto de Mata Atlântica preservada. “Temos como propósito a mineração para o desenvolvimento das pessoas e da sociedade. Isso só é possível pelo compromisso com o meio ambiente, a partir da preservação ambiental, da defesa do planeta e da biodiversidade”, afirma o vice-presidente de Sustentabilidade e Assuntos Corporativos da AngloGold Ashanti, Othon Maia.

Em uma iniciativa pioneira em Minas Gerais, a AngloGold Ashanti desenvolveu um projeto inovador de Fechamento de Mina e Uso Futuro de área minerada para as minas Grande e Velha, em Nova Lima, hoje paralisadas. Trata-se do Nova Vila, complexo multiuso idealizado em parceria da AngloGold Ashanti, a Construtora Concreto e a Prefeitura de Nova Lima, conjugando a valorização do patrimônio, preservação ambiental e a inovação, com construções criadas para respeitar a história local, e com inspiração no conceito de Museu de Território. O empreendimento vai ocupar uma antiga área industrial da mineradora, que será integrada ao Centro do município, reunindo espaços culturais e multiuso, espaços de convivência, comércio, serviços e moradias. Serão 260 mil m² de área particular que será reintegrada à cidade. O projeto contempla praças, áreas verdes e um parque linear de mais de 39 mil m², sendo 25% da área destinados a corredores ecológicos e áreas de preservação da mata atlântica. Atualmente, o projeto segue em avaliação junto aos órgãos para o seu licenciamento. A iniciativa destaca-se ainda como um projeto plural, com a participação de mais de 1.000 pessoas, seja em diagnósticos, estudos, visitas, consultas, audiências e reuniões. A previsão é de que a pedra fundamental do início da obra seja lançada em 2024.

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