Faturamento cai 3,5% em julho

01/09/2022
As exportações renderam US$ 1.004 milhões, um crescimento de 20,8% quando comparado a julho de 2021.

 

A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) divulgou que o setor registrou faturamento de R$ 25.629 milhões em julho de 2022, uma queda de 3,5% na comparação com o mesmo mês do último ano. A receita líquida interna somou R$ 20.236 milhões, 5,9% a menos que em julho de 2021, enquanto o consumo aparente totalizou R$ 31.636 milhões, um decréscimo de 4,7% sobre julho do último ano. Nos sete primeiros meses de 2022, o faturamento alcançou R$ 176.467 milhões, um recuo de 4,3% sobre o mesmo período de 2021. Já a receita líquida interna e o consumo aparente somaram R$ 141.394 milhões e R$ 220.039 milhões até julho, o que corresponde a quedas de 5,7% e 7,3%, respectivamente. 

As exportações renderam US$ 1.004 milhões, um crescimento de 20,8% quando comparado a julho de 2021. Já as importações somaram US$ 1.970 milhões, um aumento de 9,1% sobre julho do último ano. Com isto, o setor fechou o mês com déficit de US$ 965,68 milões, um leve recuo de 0,9% quando comparado a um ano antes. As vendas externas alcançaram US$ 6.625 milhões, enquanto as importações ficaram em US$ 13.631 milhões, o que significa acréscimos de 28,2% e 11,1%, respectivamente, na comparação com os sete meses iniciais de 2021. O setor fechou o período entre janeiro e julho de 2022 com déficit de US$ 7.005 milhões, um decréscimo de 1,3%. 

A Abimaq registrou 395,4 mil pessoas nos postos de trabalho em julho de 2022, um acréscimo de 6% na comparação com julho do ano passado. Na média no ano, os postos de emprego registraram 391,9 mil até julho de 2022, um aumento de 8,6% sobre o mesmo período de 2021. Em julho de 2022, o nível de ocupação da capacidade instalada (NUCI) recuou 0,9%. e ficou 5,7% abaixo na comparação com julho de 2021. Em média, o setor fabricante de máquinas e equipamentos atuou, nos últimos 12 meses, com 80% da sua capacidade instalada. A carteira de pedido, medida em número de semanas para atendimento, cresceu 0,8% em relação a junho de 2022, mas caiu 2,5% em relação a julho de 2021. No ano, a carteira de pedidos se manteve 2,2% abaixo da observada no ano anterior, 11,6 semanas.