A Fênix DTVM e a Swiss Better Gold Association (SBG) realizaram ação especial em alusão ao Dia da Mulher, comemorado em 8 de março. As entidades visitaram diversas plantas mineradoras da baixada cuiabana para disseminar a conscientização a respeito do papel de destaque que as mulheres podem e devem ocupara no setor da mineração.

A iniciativa faz parte do programa Swiss Better Gold, que visa elevar o mercado regional ao padrão de práticas sociais e ambientais, de acordo com as normativas nacionais e internacionais. E uma das metas é a igualdade social e de gênero, de acordo com Érica Cavalheiro, coordenadora de iniciativas suíças do ouro responsável no Brasil. “Trazer a mulher para um ambiente predominantemente masculino, em termos de força de trabalho, é uma ideia para tentar mudar esse paradigma cultural e social. Principalmente no setor de mineração, que é baseado na figura masculina”, disse Érica Cavalheiro. A visitação ocorreu em dois dias nas mineradoras de Cangas, Chimbuva, Santa Clara e Moriá.

Pedro Eugênio Procópio da Silva, diretor da Fênix DTVM, afirma que a presença feminina trabalhando em minas da baixada cuiabana ainda é pequena, mas que esse cenário poderá ser mudado em breve, conforme o novo panorama inclusivo for sendo apresentado.“As empresas que começam a inserir práticas de inclusão são aquelas que têm um ambiente de trabalho mais criativo, engajado e com maior desenvolvimento dos funcionários”, acrescenta Pedro Eugênio. Solange Barbuio, ex-presidente da Cooperativa dos Garimpeiros de Peixoto de Azevedo (Coogavepe), diz ter enfrentado essa barreira e que, hoje, é respeitada na linha de frente da área em que atua. “Como presidente de uma cooperativa onde a maioria são homens trabalhando, houve muitos desafios e preconceito a ser vencido. Isso, por eu ser uma mulher na linha de frente. Mas, com muito trabalho e dedicação consegui romper essa barreira, por ter demonstrado a minha capacidade de trabalho, produtividade e os resultados”, enfatiza Solange Barbuio.

O programa da SBG está sendo executado no Brasil de forma pioneira, por intermédio da Fênix DTVM. A empresa regulamentada pelo Banco Central atua na compra e venda do mineral, e opera como intermediária no diálogo entre as minas localizadas da baixada cuiabana e o programa suíço.