MS deve receber R$ 5 bilhões em investimentos

06/08/2022
Estado deve abrigar projetos de agregados, ferro, manganês, cobre, calcários, fosfatos, rochas ornamentais, água mineral e reminerilizadores.

 

A Secretaria de Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar do mato Grosso do Sul (Semagro) anunciou que os investimentos em mineração devem ultrapassar os R$ 5 bilhões nos próximos dois anos. O Estado deve abrigar projetos de agregados, ferro, manganês, cobre, calcários, fosfatos, rochas ornamentais, água mineral e reminerilizadores, que são usados como fertilizantes. 

Atualmente, Mato Grosso do Sul tem a maior reserva de manganês do País, a 2ª maior reserva de calcários e a 3ª maior reserva de ferro de alto teor, o que atrai investidores nacionais e estrangeiros. Além disso, o Estado está situado em localização estratégica para o escoamento dos minerais. “Estamos em parceria com o Paraguai, Argentina e Chile na construção da Rota Bioceânica, que vai encurtar o caminho para a Ásia em 15 dias. Temos investido muito na logística, construindo novas rodovias, portos e estamos reorganizando o sistema ferroviário, o que nos tornará muito competitivos no mercado nacional e internacional”, afirmou o titular da Semagro, Jaime Verruck. 

Segundo dados da Agencia Nacional de Mineração (ANM), Mato Grosso do Sul tem emitidas 72 requisições de pesquisa, 21 Alvarás de Pesquisas até julho e dez requerimentos de licenciamento até maio. “No Estado, estas empresas podem injetar US$ 1 bilhão no período de 2022 a 2024. Um deles, o antigo Complexo Centro Oeste da Vale, que produziu em média 2,7 milhões de toneladas/ano, e agora controlada pelo Fundo J&F, poderá aumentar a extração deste mineral para 3,5 milhões já no primeiro ano, para atender o aumento da demanda nacional e internacional”, explicou o secretário Executivo da MS Mineral, Eduardo Pereira.

Os investimentos da indústria de mineração em nível nacional deverão somar US$ 40,44 bilhões entre 2022 e 2026, segundo estimativa Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM). O montante para o quinquênio, divulgado pela primeira vez, indica uma queda de quase US$ 900 milhões na comparação com a projeção de investimentos para o período de 2021/2025.