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Investimentos em P&D devem atingir R$ 278 milhões

04/03/2022
Em 2021 a empresa investiu buscando acelerar tecnologias aplicadas de nióbio no mercado global, especialmente no segmento de baterias.

 

A CBMM reforçou seus planos de crescimento acelerado pautado em novas aplicações na siderurgia e na diversificação de seus mercados de atuação. Em 2021, a empresa investiu ainda mais na estratégia direcionada a novos negócios, buscando acelerar a entrada de tecnologias aplicadas de nióbio no mercado global, especialmente no segmento de baterias.

Para isto, a CBMM fez aporte de R$ 3 bilhões na conclusão do ciclo de investimentos na planta industrial de Araxá (MG), com a expansão da unidade concluída no último ano. Os recursos permitiram ampliar a capacidade de produção de 100 mil para 150 mil toneladas anuais de produtos de nióbio e está em linha com a estratégia da companhia de sempre antecipar suas jornadas de crescimento de demanda “através da tecnologia e inovação para a geração de valor para a sociedade”.

Esse crescimento diversificado refletiu-se em resultados positivos também para Minas Gerais. Em 2021, a CBMM contribuiu com o recolhimento de mais de R$ 4 bilhões para os cofres públicos. Esses valores se dividem em parcelas principalmente relacionadas à cadeia de impostos arrecadados em razão da comercialização somente de produtos de nióbio já acabados e contribuições; além da parcela de R$ 1,5 bilhão destinada à Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), conforme previsto em contrato vigente entre as partes - na inglesa Echion e na norte-americana Battery Streak. Os investimentos visam acelerar novos desenvolvimentos em materiais para baterias de íons de lítio. Em 2021, o volume de vendas de produtos de nióbio para aplicação em baterias somou 50 toneladas. Para 2022, a previsão é que esse número alcance 500 toneladas. Os aportes no Programa de Tecnologia também seguiram uma curva ascendente e totalizaram R$ 195 milhões em 2021, um crescimento de mais de 38% quando comparado a 2020. Do total, R$ 60 milhões foram destinados ao Programa de Baterias, enquanto o restante foi concentrado em programas como o de aços avançados para projetos de infraestrutura e mobilidade mais sustentáveis, além de novas aplicações nos setores de energia e eletroeletrônico. 

Para 2022, a expectativa é que os investimentos em pesquisa, desenvolvimento e novas tecnologias avancem mais de 40%, chegando a R$ 278 milhões. A combinação entre os investimentos robustos realizados pela CBMM e a retomada da economia global após a pandemia COVID-19, especialmente dos setores siderúrgico e aeronáutico, gerou um aumento de 64% na receita líquida da Companhia em 2021, que somou R$ 11,4 bilhões. Já o lucro líquido foi de R$ 4,5 bilhões, 78% superior ao registrado no ano passado. Já com relação ao EBITDA, a CBMM alcançou a marca de R$ 7,6 bilhões, um incremento de 47% frente ao ano anterior. Esse resultado é reflexo da disciplina operacional, além do aumento da receita de vendas, especialmente na Ásia (excluindo a China), que apresentou crescimento de 40%, e na Europa, que contou com volume de vendas 20% superior ao registrado em 2020.

A CBMM vendeu 85 mil toneladas de produtos de nióbio em 2021, um crescimento de 17% e em linha com o mercado, que somou 110 mil toneladas em 2021, ante 95 mil toneladas em 2020. A China manteve-se como principal mercado da CBMM, com 40% do volume de vendas, seguida dos demais países asiáticos, como Japão, Coreia do Sul e Índia, que representaram uma fatia de 22%. A Europa absorveu 19% das vendas da empresa, enquanto as Américas, principalmente EUA e Brasil, somaram 14%. Outras regiões como o Oriente Médio e a África representaram os 5% restantes.

Para os próximos anos, as perspectivas da CBMM são de dobrar seu volume de vendas de 2021 até 2030, alcançando 185 mil toneladas de produtos de nióbio, além de nos próximos nove anos ter 40% de sua receita representada por produtos fora da siderurgia. Atualmente, esses produtos representam 10% da receita da Companhia.