Um plano para reduzir a dependência externa

05/11/2021

A elevada dependência de fertilizantes importados, hoje em torno de 80%, é uma ameaça que pode comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro e sua posição de liderança no cenário mundial.

Esta foi uma das principais conclusões a que chegaram os participantes do painel que discutiu o Plano Nacional de Fertilizantes - que está em fase final de elaboração pelo governo federal e que deverá ser lançado dentro em breve – durante a Exposibram 2021, realizada de 5 a 7 de outubro, em formato virtual.

O painel, moderado por Arthur Liacre (vice-presidente de Assuntos Corporativos, Estratégicos e de Sustentabilidade da Mosaic Brasil), reuniu Joanisval Brito Gonçalves (secretário-adjunto de Assuntos Estratégicos da Presidência da República), Marcelo dos Santos Menezes (superintendente executivo da Secretaria de estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia de Sergipe), Márcio Remédio (diretor de Geologia, e Recursos Minerais do SGB-CPRM) e Bernardo Silva (diretor executivo do Sindicato Nacional para Produção de Matérias Primas para Fertilizantes - Simpriferti).

Abrindo as discussões, Arthur Liacre lembrou que em 2050 o mundo deverá contar com mais de 9 bilhões de pessoas e todas as projeções e estimativas indicam que, para alimentar essa quantidade de gente, o volume de alimentos produzidos terá que dobrar. “Neste sentido, os sistemas agrícolas mundiais terão que acompanhar esse crescimento e toda a cadeia de insumos, associada, inclusive os fertilizantes”.

Leia o artigo completo na edição 414 de Brasil Mineral