CONTEÚDO APRESENTADO POR:

Com novas fábricas, CSN quer chegar a 26 milhões t

09/12/2021
A CSN espera tornar-se o segundo maior produtor nacional de cimento quando o Cade aprovar a aquisição da LafargeHolcim.

 

A CSN espera tornar-se o segundo maior produtor nacional de cimento quando o Cade aprovar a aquisição da LafargeHolcim - o que é esperado para o segundo trimestre de 2022, chegando a uma capacidade instalada de 16 milhões de toneladas por ano e ampliando sua diversificação geográfica no mercado. Atualmente o grupo já ocupa o quinto lugar entre os produtores nacionais, posição que alcançou com a aquisição da Elisabeth, que agora passa a se chamar CSN Alhandra. 

De acordo com Edivaldo Rabelo, diretor de Produção da CSN Cimentos, a compra da Elisabeth, que tinha uma capacidade de 1,3 milhão t/ano, possibilitou que a capacidade instalada do grupo saísse de 4,7 milhões t para 6 milhões t, pulando para a quinta posição. Ele destacou o forte crescimento da CSN no segmento nos últimos cinco anos, aumentando sua capacidade de produção em 9%, comparada a uma média de 2% do setor no País. Além disso, o Ebitda da empresa na área de cimento teve um crescimento recorde de 41% em 2021 (até o terceiro trimestre), somando R$ 523 milhões. Segundo Rabelo, a CSN é benchmark no Fator Clinquer e no consumo de energia. No primeiro, cuja medida é tonelada de clínquer por tonelada de cimento, o índice da CSN é 55,8%, enquanto a média brasileira se situa em 73,0%. Na energia, que se traduz em kWh por tonelada de cimento, o número da CSN é 77,4, em comparação a 108,0 da média brasileira. 

Com a LafargeHolcim, a CSN agrega ao seu portfólio de produção 10 fábricas (das quais cinco são integradas) e reforça sua posição nas regiões sudeste (40% do consumo), nordeste e centro-oeste, além de permitir o seu ingresso nos segmentos de agregados e concreto. Mas os planos da CSN no setor são mais ambiciosos: o objetivo é chegar a uma capacidade de 26 milhões t e nesse sentido o grupo já anunciou projetos de quatro novas fábricas (duas no Nordeste, uma no Norte e outra no Sul), que deverão adicionar mais 10 milhões de toneladas em capacidade. Duas fábricas terão capacidade de 2 milhões t cada uma e as outras serão de 3 milhões t.