O Conselho de Administração da Aura Minerals decidiu interromper o investimento na subsidiária de controle integral indireto Z79 Resources e sua subsidiária de controle integral indireto Gold Road Mining Corp (GRMC), para focar em suas operações e projetos de maior escala. As duas subsidiárias avaliam alternativas estratégicas incluindo a disposição da mina Gold Road e ativos relacionados. O Conselho de Administração da GRMC decidiu ser de melhor interesse da GRMC descontinuar gradualmente as operações e iniciar o processo de colocar o projeto Gold Road em estado de cuidados e manutenção, em curto prazo.
“Sabíamos que a aquisição de Gold Road era arriscada uma vez que Gold Road não possuía Reservas Minerais Prováveis e Provadas. No entanto, vimos em Gold Road uma oportunidade a um custo baixo de iniciar pequeno, gerar caixa e gradualmente crescer até tornar-se uma mina maior”, disse Rodrigo Barbosa, Presidente e CEO da Aura. “Com os teores menores que os esperados, somado aos resultados dos estudos de geologia que não confirmaram, de acordo com nossa expectativa, o potencial de Gold Road de crescer sua produção gradualmente no médio prazo, a Aura decidiu limitar suas perdas com Gold Road e focar capital e esforços em projetos maiores que terão maior relevância em nossa estratégia de crescimento como Almas, Matupá e outros.
A decisão da Aura de interromper os investimentos na Z79 e na GRMC é resultado da decisão da companhia de priorizar alocação de capital e foco da administração em seus ativos operacionais de maior escala (a mina de ouro de San Andres em Honduras, a mina de ouro Ernesto/Pau-a -Pique no Brasil, a mina de cobre, ouro e prata de Aranzazu, no México) e seus projetos com potenciais maiores, como os projetos de ouro de Almas e Matupá, no Brasil. Do total de 191.389 onças equivalentes de ouro produzidas pelas subsidiárias da Aura nos até setembro de 2021, apenas 9.614 GEO foram produzidas por Gold Road (5% do total) e a administração da Aura acredita que a contribuição percentual de Gold Road à produção total continuaria a se reduzir no curto e médio prazos, assim que os novos projetos fossem colocados em produção nos próximos anos.
