Segundo dados do Instituto Aço Brasil (IABr), o consumo aparente de produtos siderúrgicos no Brasil, em março, somou 1,6 milhão de toneladas, 28,02% inferior ao do mesmo mês de 2015. No 1º trimestre o consumo aparente alcançou 4,3 milhões de toneladas, 29,3% a menos quando comparado aos mesmos meses de 2015. Já as vendas internas alcançaram 1,5 milhão de toneladas de produtos siderúrgicos em março, recuo de 23,8% em relação a março de 2015. As vendas acumuladas caíram 23,1%, totalizando 4,0 milhões de toneladas.

As importações registraram queda de 50,2% em relação a março de 2015, totalizando 175 mil toneladas equivalentes a US$ 151 milhões. O desempenho ruim é explicado pela desvalorização do real e fraco consumo de aço no País, decorrente da crise econômica. As exportações de produtos siderúrgicos em março de 2016 atingiram 1,2 milhão toneladas, com receita de US$ 448 milhões, crescimento de 18,5% em volume e queda de 33,4% em valor, quando comparadas a março de 2015.

A produção brasileira de aço bruto foi de 2,5 milhões de toneladas em março, queda de 9,5% quando comparada com o mesmo mês em 2015. Em relação aos laminados, a produção de março, de 1,8 milhão de toneladas, caiu 18,6% quando comparada com março do ano passado. Com esses resultados, a produção acumulada em 2016 totalizou 7,4 milhões de toneladas de aço bruto e 5,1 milhões de toneladas de laminados, havendo redução de 12,3% e 17,5%, respectivamente, sobre o mesmo período de 2015.