CONTEÚDO APRESENTADO POR:

RMB inicia licenciamento ambiental para projeto no PA

07/10/2021
O empreendimento deve gerar 500 empregos diretos e outros dois mil indiretos nessas cidades.

 

A RMB quer investir na verticalização de um projeto de manganês na região de Marabá, Eldorado dos Carajás, Curionópolis e Parauapebas, no Pará. O empreendimento deve gerar 500 empregos diretos e outros dois mil indiretos nessas cidades. Para implantação do projeto, a RMB assinou termo de compromisso com a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado do Pará (SEMAS), que concedeu licenças prévias e de operação para a mineradora. As licenças atestam a viabilidade  ambiental da pesquisa mineral com lavra experimental.  

A RMB se comprometeu a entregar, em um prazo de 18 meses, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) para delimitar a área de influência do projeto. Os estudos vão definir também mecanismos de compensação e mitigação em decorrência da implantação do projeto, conforme a legislação vigente. A expectativa da mineradora é obter a portaria de lavra nos próximos dois anos, o que permitirá investimentos de US$ 50 milhões para implantação da mina, planta de beneficiamento e construção de fabricas para agregar valor ao mineral extraído no estado. 

A mineradora informa que planejou estratégia para desenvolver novos produtos à base do minério, como sulfato, hidróxido e carbonato de manganês para atender o agronegócio, dependente da importação de insumos; além de briquetes concentrado com 45% de manganês destinado ao setor siderúrgico. “Nosso compromisso é implantar o empreendimento de maneira responsável, promovendo harmonia com meio ambiente e comunidades no entorno do projeto, sempre com um olhar voltado para a sustentabilidade, pois temos convicção da capacidade de desenvolvimento que um empreendimento desse porte de oferecer para a região”, afirma Samuel Borges, CEO do Grupo RMB. O executivo ressalta ainda que a RMB tem investido pesado em novas tecnologias para desenvolver equipamentos e novos produtos do minério de manganês.  Segundo ele, um dos fatores que pesou na decisão de verticalizar a produção de manganês no Pará se deve a sua forte ligação com estado. 

A RMB adquiriu também ativos de manganês da Vale no Pará, que acrescentam novas reservas ao portfólio da mineradora.  “Essa aquisição permite a empresa agregar valor na produção de manganês. Vamos beneficiar e industrializar o minério no próprio estado”, afirma Borges, destacando que a negociação com a Vale levou cinco anos para ser concluída.  

A mineradora informou também que a Agência Nacional de Mineração (ANM) está avaliando o Plano de Aproveitamento Econômico (PAE) do empreendimento, que possui reserva cubada que ultrapassa 10 milhões de toneladas. “Nosso projeto terá um melhor aproveitamento de teor mineral, concentrando minérios de baixo teor e produzindo briquetes de manganês com alto teor, que denominamos B45”, diz Borges. 

A RMB negocia com investidores internacionais interessados em participar do projeto B45, para iniciar em breve o processamento do rejeito de manganês. A ideia é transformá-lo em briquetes de alto teor. “Vamos revolucionar a maneira de processar minério de manganês no Brasil, com aproveitamento total dos rejeitos”, explica Borges. 

O CEO do Grupo RMB disse que investirá na área ambiental e, principalmente, na interação entre empresa, o governo e a sociedade. Segundo Borges, a RMB pretende alocar recursos, para estruturar projetos de forma compartilhada envolvendo estado e municípios que trarão benefícios para comunidades no entorno do empreendimento, como por exemplo, a revitalização rio Sereno, que está degradado, pela extração ilegal de ouro e manganês. A RMB iniciou diálogo na Vila Alto Bonito estimulando os moradores a organizarem uma associação para que juntos possam discutir melhorias para a comunidade. “A iniciativa busca promover o fortalecimento do relacionamento com a comunidade, marcado pelo respeito, transparência e confiança”. 

A RMB ouviu também sugestões de ações que poderão ser apoiadas nas áreas de educação, esporte, meio ambiente e geração de trabalho e renda para beneficiar a comunidade, e já elabora programas de educação ambiental, capacitação de mão-de-obra local e apoio a saúde que irão beneficiar os moradores da comunidade. Estão previstas a construção de uma nova escola, com internet e computadores para professores e alunos, além de posto de saúde equipado para atendimento básico aos moradores. ”Nossa expectativa é ajudar a comunidade a se desenvolver, investindo em projetos que tenham impacto positivo na vida nos moradores”, comenta Warley Pereira, diretor de Relações Institucionais e Comunicação da empresa.