REFRATÁRIOS

Receita líquida da Magnesita cai 15,4%

19/05/2016

 

A Magnesita Refratários registrou receita líquida de US$ 208,9 milhões no 1º trimestre de 2016, um recuo de 15,4% quando comparado aos US$ 246,9 milhões obtidos no mesmo trimestre de 2015. Nos três meses iniciais, as vendas da Companhia caíram 8,7%, de 254,1 mil toneladas para 232 mil toneladas na mesma comparação. As vendas de refratários representaram 89,3% da receita consolidada da Magnesita no trimestre, contra 87,9% no 1º trimestre de 2015. “Apesar do ambiente desafiador, que afetou severamente nossas vendas, temos sido capazes de compensar o impacto em nossa rentabilidade através do esforço dedicado às medidas de melhorias que adotamos nos últimos anos. Apesar da queda de 9% no volume contra o ano anterior, nosso foco em eficiência operacional, controle de custos e ênfase em mercados com rentabilidade sustentável, além da taxa de câmbio mais favorável”, disse Octavio Pereira Lopes, CEO da Magnesita. O declínio nas vendas foi impactado pela queda contínua na produção de aço nos established markets da Magnesita, especialmente no Brasil, devido à forte recessão econômica, e Europa, impactada pela fraca demanda em alguns países e pelo fechamento de capacidade no Reino Unido.

O Ebitda ajustado (excluindo-se outras receitas e despesas operacionais) atingiu US$ 39,1 milhões no trimestre, 20,7% abaixo dos US$ 40,3 milhões do mesmo trimestre do último ano. A contração reflete principalmente a queda no volume de vendas e o efeito cambial nas receitas em reais e euros, devido à depreciação de ambas as moedas no período. A margem Ebitda atingiu 16,7% no trimestre, contra 17,6% do 1º trimestre de 2015. .”O Ebitda ajustado e a margem Ebitda estão entre as mais altas nos últimos cinco anos em bases trimestrais”, comentou o CEO.

O lucro líquido da Magnesita entre janeiro e março de 2016 atingiu US$ 22,7 milhões, revertendo um prejuízo líquido de US$ 9,3 milhões do 1º trimestre de 2015. Nos três primeiros meses de 2016 a Magnesita investiu US$ 9,4 milhões, 18,5% inferior ao mesmo trimestre de 2015. A queda nos investimentos ocorreu por causa do efeito cambial nos investimentos no Brasil, além do menor nível de investimentos em TI no trimestre.

“Neste trimestre, também demos passos importantes em relação à reorganização societária anunciada em dezembro. Esperamos que a reorganização, incluindo a listagem da Magnesita Internacional na London Stock Exchange, ocorrerá ao longo do 3º trimestre, pendente da aprovação do Conselho de Administração e dos acionistas. Continuamos comprometidos com o nosso plano estratégico de longo prazo, com foco na expansão comercial em mercados selecionados, além de melhorar a rentabilidade do negócio, geração de caixa e retorno sobre capital investido. Apesar do ambiente desafiador em nossos mercados estabelecidos, estamos confiantes que continuaremos entregando avanços importantes”, concluiu Octavio Pereira Lopes.