AÇO

Produções caem na AL em 2015

02/03/2016

 

Segundo números da Associação Latino-Americana do Aço (alacero), a produção de aço bruto somou 63,5 milhões de toneladas em 2015, 3% inferior em relação a 2014. O Brasil participou com 33,2 milhões de toneladas ou 52% da produção regional, uma retração de 2%. Jáa produção de laminados na América Latina atingiu 53,3 milhões de toneladas, volume 5% abaixo do verificado em 2014. A participação brasileira foi de 42%, com um volume de 22,6 milhões de toneladas de aço laminado. O segundo maior produtor na região foi o México, com 17,5 milhões de toneladas, ou 33% do total regional.

O consumo de aço laminado na AL alcançou 68,7 milhões de toneladas, o que representa uma queda de 4% na comparação com o exercício anterior. Os maiores aumentos no consumo, em termos absolutos e percentuais, foram registrados no México (1,2 milhão de toneladas adicionais e um aumento de 5%), Chile (264 mil toneladas adicionais, crescimento de 10%) e Argentina (230 mil toneladas adicionais, um incremento de 5%). Pelo lado negativo, o Brasil registrou consumo de 4,3 milhões de toneladas de aço laminado, recuo de 17% ante 2014. A produção peruana caiu 9% em 2015.

A  América Latina importou 24,4 milhões de toneladas de aço laminado em 2015, aumento de 2% na comparação com o ano anterior (24 milhões de toneladas). Atualmente, as importações de laminados representam 36% do consumo da região, o que desestimula a indústria da região, provoca problemas comerciais e ameaça postos de trabalho. Jáas exportações somaram 9,1 milhões de toneladas, 6% a mais que em 2014 (8,6 milhões de toneladas). Com estes resultados, a balança comercial fechou 2015 com um déficit de 15,3 milhões de toneladas de aço laminado, 0,8% abaixo do verificado em 2014 (15,5 milhões de toneladas).

Segundo a Alacero a produção de aço bruto alcançou 4,7 milhões de toneladas em janeiro de 2016, 2% menos que em dezembro 2015 e 15% menos que em janeiro de 2015. A produção de laminados fechou o mês em 4,1 milhões de toneladas, 3% a mais do que em dezembro 2015 e 10% menos que em janeiro 2015.